Lugar de peregrinação, fé e devoção. Milhares de fieis visitam por mês o Parque Religioso Cruz da Menina que fica às margens da BR-230 na cidade de Patos, no Sertão paraibano, para fazer promessas, agradecer por graças alcançadas ou apenas visitação. O local recebe turistas de diversos lugares do Brasil por ser tratado como local sagrado.
Na semana de Natal, o Parque Religioso Cruz da Menina foi reconhecido como patrimônio imaterial da Paraíba.
A lei foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira (24).
O local fica às margens da BR-230 e é visitado por muitos fiéis ao longo do ano para fazer promessas e agradecer preces alcançadas. O local recebe turistas de todos os lugares do Brasil por ser conhecido como um lugar sagrado. O parque é aberto todos os dias, mas este ano teve o número de visitas reduzidos por conta da pandemia do Covid-19.
O projeto de lei (PL) é de autoria do deputado Nabor Wanderley (Republicanos). O projeto levou em consideração a história do parque, que se tornou conhecido nacionalmente após uma menina que morreu no local, onde foi colocada uma cruz para indicar a localização. A partir de então, pessoas paravam para rezar pela alma da garota.
A história do parque começou no ano de 1929, segundo populares. No dia 13 de outubro de 1923 foram encontrados os restos do corpo menina chamada Francisca, que foi brutalmente assassinada.
A tradição popular conta que tempos depois um agricultor chamado José Justino do Nascimento fez orações a Deus por intermédio da menina por causa da seca que assolava a região na época. Logo depois ele cavou uma cacimba que tinha água suficiente para salvar seu rebanho. Por causa disso, ele resolveu construir uma capela em memória da menina, que foi inaugurada no dia 25 de abril de 1929.
No parque há uma capela, um altar ao pé da cruz, a sala das velas, a sala dos milagres, lanchonetes e lojas de artigos religiosos.
PB Agora