Um misto de ansiedade e de tristeza. Os pottermaníacos estão assim, meio divididos, aguardando a estreia de “Harry Potter e as relíquias da morte — Parte 2”. Dez anos depois de o primeiro livro da série ganhar sua adaptação para o cinema, o último longa da saga chega às telonas nesta sexta-feira, dando fim à expectativa de milhões de fãs em todo o mundo. Mas, também, marcando a despedida do universo mágico criado por J.K. Rowling e dos personagens que cresceram junto com uma geração inteira.
Quem não garantiu seu ingresso antecipado agora vai ter que ter paciência e encarar longas filas, mas o esforço vale a pena: o filme de David Yates, que comandou os últimos três da série, não decepciona (veja quadro abaixo). Com o elenco principal praticamente intacto durante as oito produções, dirigidas por quatro cineastas diferentes, a versão cinematográfica foi fiel, na medida do possível, aos livros que lhe deram origem.
O sucesso nas telas (é uma das sagas mais rentáveis da história do cinema, com US$ 6,3 bilhões arrecadados em bilheteria até agora) está à altura do fenômeno editorial. Primeira escritora bilionária do mundo, a britânica J.K. Rowling vendeu nada menos que 400 milhões de exemplares, traduzidos para mais de 60 línguas. Uma mistura mágica, que deu muito certo. E chega ao fim de forma emocionante.
Mantendo o clima sombrio dos últimos filmes, “As relíquias da morte — Parte 2” acerta no tom e encerra a saga com maestria. Ação do início ao fim, o longa equilibra bem a tensão e o drama que cercam o esperado duelo entre Harry (Daniel Radcliffe) e Voldemort (Ralph Fiennes), diálogos espirituosos, bons efeitos especiais, vistos pela primeira vez em 3D, e pitadas de romance.
Acompanhado de Rony (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson), Harry segue na busca das últimas horcruxes (pedaços da alma do Lorde das Trevas) a serem destruídas. O próximo destino do trio é Hogwarts, agora dirigido por Snape (Alan Rickmann). O castelo resiste o quanto pode ao ataque de Voldemort, mas a sangrenta batalha deixa muitos mortos e feridos. Entre os alunos, destaque para Neville Longbottom (Matthew Lewis), à frente da Armada de Dumbledore.
Se não quiser saber o final, é melhor parar por aqui! Num dos momentos mais emocionantes do filme, Harry descobre, em poucos minutos, com a ajuda das memórias de Snape, que o professor estava do lado de Dumbledore (Michael Gambon) o tempo todo. E se dá conta de seu destino: ele é a última horcrux e precisa dar a vida para que o inimigo seja derrotado de vez. Mas o sacrifício não será em vão. Harry retorna da morte para enfrentá-lo pela última vez, livrando o mundo dos bruxos de seu maior vilão.
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