“Na minha vida como músico profissional não devo ter tocado mais de cinco ou seis vezes porque é uma obra que requer muita gente e a parte operativa da obra não é fácil”, observou.
Gustavo de Paco conta que mesmo já sendo músico profissional de orquestra sinfônica, somente na metade dos anos 1980 foi que tocou a Nona pela primeira vez, no Recife (PE). “Eu lembro que antes dos ensaios, em viagem com outro colega da OSPB, o saudoso fagotista Egon Figueiroa, que já tinha tocado no seu país, eu perguntei o que tem de especial nessa obra e ele disse o que para mim até hoje resume tudo o que a gente pode falar sobre a 9ª Sinfonia: ela é uma montanha musical. Nós agora, nos ensaios, estamos escalando a montanha, um longo caminho, difícil, árduo e que requer um profissionalismo muito grande. Essa é a 9ª Sinfonia, uma montanha musical”, finalizou o maestro.
Os regentes
Gustavo de Paco de Gea – Natural de Buenos Aires, Argentina, graduou-se pelo Conservatório Juan José Castro. Após trabalhar alguns anos como docente e flautista nas orquestras argentinas, foi convidado pela Universidade Federal da Paraíba para ser professor do Curso Superior e de Extensão de Flauta, onde ensina até hoje.
Trabalhando na UFPB desde 1978, foi membro fundador do Quinteto Latinoamericano de Sopros, apresentando-se em todo o país e no exterior com esse grupo camerístico. É também membro fundador e primeiro flautista da Orquestra Sinfônica da Paraíba, desde 1980.
Desde 1985, é primeiro flautista da Orquestra Sinfônica do Recife (PE), desenvolvendo intenso trabalho na área da música sinfônica também em outras orquestras do país. Detentor de vários prêmios nacionais e internacionais, Gustavo de Paco de Gea tem se apresentado nos mais importantes festivais do Brasil.
Foi professor de flauta convidado no Centro de Criatividade Musical de Recife, em 1996 e 1997, e assumiu nesse ano a preparação dos sopros na Orquestra Infantil do Estado da Paraíba. É regente de orquestra desde 2001, ano em que criou a Orquestra de Câmara Municipal de João Pessoa, envolvendo jovens talentosos da região. Nesse organismo, foi diretor artístico e regente titular até 2010.
Em 2012 foi nomeado maestro e diretor artístico da Orquestra Criança Cidadã, em Recife, e, no ano seguinte, foi designado para reger o Concerto de Estreia da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Paraíba (OSUFPB), regendo desde então recorrentemente esse organismo como maestro convidado.
Em 2014, aceitou o convite da Prefeitura de João Pessoa para ser maestro assistente da nova Orquestra Sinfônica Municipal, onde permaneceu até 2018. Atualmente, o maestro Gustavo de Paco de Gea é o regente titular da Orquestra Sinfônica da Paraíba.
Daniel Berg – É especialista em Música (Regência Coral) pela Universidade Federal da Bahia. Possui graduação em Letras (Francês) e em Música (Regência), ambas concluídas na Universidade Federal da Paraíba. Estudou na Universidade de Lausanne – Suíça (UNIL).
Como maestro apresentou-se na Suíça, França, Alemanha, Letônia e Rússia e como professor leciona musicalização infantil em escolas de João Pessoa. Em 2018, regeu o coro da cidade de Gatchina (Rússia) e foi professor de regência a convite da associação de regentes da Rússia, no conservatório de música em São Petersburgo, representando a América Latina.
Regeu a Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba como Jovem Regente. Atualmente é mestrando em Práticas Interpretativas (Regência Coral) no PPGM-UFPB.
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