Primeira noite do Carnaval Tradição foi de emoção para carnavalescos e arquibancadas lotadas

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A primeira noite do Carnaval Tradição de João Pessoa foi de emoção para carnavalescos e para o público que lotou as arquibancadas e a Avenida Duarte da Silveira, onde acontecem os desfiles. Neste sábado (18), seis tribos indígenas e seis clubes de frevo abriram a festa que completa 108 anos de história. O evento, realizado pela Prefeitura de João Pessoa, por meio de sua Fundação Cultural (Funjope) e Liga Carnavalesca, com o apoio do Governo da Paraíba, segue até segunda-feira (20).

Foi uma noite de muito brilho, luzes e cores. Tribos indígenas e clubes de frevo provaram, na avenida, que os ensaios e a preparação valeram a pena. E o público aplaudiu a passagem de cada agremiação.

O secretário da Liga Carnavalesca de João Pessoa, Edson Pessoa, se emocionou ao falar sobre o retorno do Carnaval. “O dia de hoje representa uma renovação, primeiro, de vida, porque nós passamos dois anos com medo de morrer. A pandemia veio para acabar com a humanidade e, graças à vacina, estamos aqui. Isso é motivo para comemorar, a vida e também o Carnaval. É um momento muito emocionante. O sentimento é de alegria, dá até vontade de chorar”, declarou.

Para o público que compareceu ao chamado das tribos indígenas e dos clubes de frevo, a emoção de ver o retorno do Carnaval Tradição foi imensa. “Estou achando maravilhoso. Todo ano venho e agora, depois de dois anos sem isso, está dando para matar a saudade. Com certeza, eu estarei aqui todos os dias”, prometeu a dona de casa Nayne Paulino.

O carpinteiro Antônio Carlos da Silva, que já desfilou em tribo indígena, disse que o evento é obrigatório na sua programação de Carnaval. É o que também afirmou Rafael Pereira da Silva. “Esse evento estava fazendo muita falta. Foram dois anos sem acontecer e, graças a Deus, passou. Agora, vamos seguir em frente com o Carnaval Tradição”, pontuou.

A artesã Maryjane Pereira acompanhou, pela primeira vez, os desfiles do Carnaval Tradição. “Estou gostando muito e não deixo de vir nunca mais. Está tudo muito lindo”, elogiou. Já a dona de casa Márcia Ramos disse que é fã de carteirinha. Se tem Carnaval, lá está ela. “Gosto das apresentações, da folia, das tribos indígenas, das ala ursas. É uma diversão muito boa e, por isso, trouxe as crianças também”.

O pintor João Batista Sobrinho estava encantado. “Estou muito feliz e agradeço de coração por estar aqui. Sou folião há 35 anos e, para mim, é uma satisfação ter o Carnaval de volta”, resumiu.

Carnaval Tradição – Neste sábado (18), logo depois da abertura com o Maracatu Maracastelo, desfilaram as tribos indígenas Pele Vermelha, do Cristo; Tupinambás, do Alto do Céu; Guanabara, de Mandacaru; Papo Amarelo, de Cruz das Armas e Ubirajara, do Rangel.

Desfilaram ainda os clubes de frevo A Corda do Frevo, da Torre; Adolescente e Criança Feliz, da Torre; Sai da Frente Dona Emília, do Esplanada; Ciganos de Esplanada, de Cruz das Armas; Gigantes do Frevo, da Torre; Alegria do Frevo, da Torre.

Neste domingo (19), quatro tribos indígenas, três clubes de frevo e quatro escolas de samba entram na avenida. As apresentações terminam na segunda-feira (20), com a passagem de 14 ala ursas, a partir das 19h. Antes delas, tem participação especial da Nação Maracatu Pé de Elefante, Urso Selvagem e Urso Treme Terra, iniciando às 17h30.

Premiação – A Prefeitura de João Pessoa vai premiar os vencedores do Carnaval Tradição. Os primeiros colocados em cada categoria recebem R$ 7 mil, além de troféus e certificados. Os segundos lugares levam R$ 4 mil e os terceiros R$ 3 mil.

O Carnaval 2023 conta ainda com o apoio do Governo do Estado, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Samu-JP, Polícia Civil, Guarda Civil Metropolitana, secretarias de Infraestrutura (Seinfra), de Desenvolvimento Urbano (Sedurb) e de Saúde (SMS), Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) e Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur).

Programação

Dia 19 – domingo
Tribos indígenas, clubes de frevo e escolas de samba
Avenida Duarte da Silveira (Beira Rio)

Abertura: As Calungas

Tribo Indígena Tupi Guanabara – Água Fria – 18h
Clube de Frevo Bandeirantes – Torre – 18h40
Tribo Indígena Tupi Guarani – Mandacaru – 19h20
Clube de Frevo São Rafael Frevo e Folia – 20h
Tribo Indígena Tabajara – Cristo – 20h40
Clube de Frevo Piratas de Jaguaribe – 21h20
Tribo Indígena Africanos do Cristo – 22h
Escola de Samba Pavão de Ouro – bairro São José 22h40
Escola de Samba Malandros do Morro – Torre – 23h30
Escola Império do Samba – Roger – 00h20
Escola de Samba Unidos do Roger – 01h10

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