Criatividade, tradição e sabor. O Queijo Minas Artesanal se tornou Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. O título foi concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), esta semana, em Assunção, no Paraguai.
O queijo mineiro é uma paixão tradicional dos brasileiros e conquistou o alto escalão da cultura. O preparo dele já é reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil desde 2008.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) apresentou a candidatura para a Unesco em março de 2023, a partir de um requerimento da Associação Mineira de Produtores de Queijo Artesanal (Amiqueijo).
A produção do Queijo Minas Artesanal é feita com leite cru, é reproduzida há três séculos e é uma importante atividade econômica para a agricultura familiar em várias regiões de Minas Gerais.
A forma de fazer a iguaria é toda manual, sem nenhum processo mecânico, como uma forma de preservar o sabor de produção desenvolvido por pequenos produtores rurais do estado, como o Delmar Luís de Macedo, que faz, em média, 20 queijos por dia, tudo sozinho, em um processo que dura quase um mês.
A candidatura do bem à lista representativa foi apresentada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em março de 2023. A proposta foi analisada e aprovada esta semana, durante a 19ª sessão do Comitê Intergovernamental da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial do órgão em Assunção, no Paraguai.
Redação
Foto: Divulgação/Iphan
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