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Robert Pattinson: ‘Vai ser como caminhar para uma nova vida’

 Robert Pattinson era um rapaz de 21 anos quando foi escolhido para viver o protagonista de “ Crepúsculo ” (2008), na época, sua primeira grande produção norte-americana. Aos poucos, o vampiro Edward Cullen conquistou o coração de milhões de garotas mundo afora e o britânico se tornou ícone de beleza, estilo e comportamento, além de uma das pessoas mais bem pagas de Hollywood — seu cachê para “Amanhecer – Parte 2” está na faixa dos R$ 50 milhões.

Hoje, aos 26, Robert é um dos atores mais famosos do mundo e, além da febre juvenil, tem conseguido fazer filmes bem diferentes, como “Cosmópolis”, de David Cronenberg . Sua carreira é considerada das mais promissoras, mas o “Team Edward” (“Time Edward”), como são conhecidas as fãs do vampiro, sempre terá um lugar no coração do britânico.

“Quando a última pré-estreia acontecer, acho que vai ser como caminhar para uma nova vida”, explicou Robert durante uma mesa-redonda, da qual iG participou, em Los Angeles. O sentimento de “missão cumprida” toma conta do ator e, mesmo tendo sua vida pessoal exposta à exaustão na mídia, ele garante que faria tudo outra vez “definitivamente”.

 

Na entrevista a seguir, Rob fala sobre o último filme “Crepúsculo”, que estreia esta quinta-feira (15) no Brasil, dá seu adeus à saga e escolhe sua cena favorita de toda a franquia:

iG: Como está lidando com o fim da saga?

Robert Pattinson: (Risos) Ainda não sei. As pessoas têm perguntado isso desde o terceiro. “Como vai ser quando chegar o fim?” Não sei. É libertador de certa forma. Meio que. Mas quando a última pré-estreia acontecer, acho que vai ser como caminhar para uma nova vida. Porque mesmo nos outros filmes que fiz, sempre tinha de voltar a “Crepúsculo”. Tudo começava de novo.

iG: Faria tudo de novo, considerando todas as coisas pelas quais passou?

Robert Pattinson: Sim, definitivamente! Não faria exatamente a mesma coisa! (risos) É estranho. Eu era muito focado quando eu tinha 21 anos, sabia que era meu primeiro filme americano e queria que significasse alguma coisa. Mas fazer naquela idade… Me lembro que quando “Crepúsculo” saiu, disse que me sentia feliz de ter 22 anos em vez de 17 ou 11, como os garotos de Harry Potter. Mas hoje vejo que sou jovem.

  

iG: Vocês tiveram de refilmar algumas cenas. Foi difícil?

Robert Pattinson: É sempre fácil voltar a Edward. Se houvesse outro começando amanhã, acho que não teria de fazer nenhuma preparação.

iG: Como seu personagem evoluiu desde o primeiro pequeno filme da Catherine Hardwicke para este, cheio de efeitos de computação gráfica?

Robert Pattinson: No primeiro, o que tentei passar era um cara fossilizado (risos). Bella vem e causa uma espécie de terremoto. Então era quase doloroso começar a sentir novamente depois de tantos anos sem sentir nada. De repente, ele tem de recuperar todos aqueles anos para terminar sendo uma pessoa normal no fim. Acho que no final, ele se sente completo. Eu acho.

iG: Foi divertido ver Kristen virar vampira?

Robert Pattinson: Sim, foi divertido. No primeiro, Edward não vê graça em ser vampira. E Kristen foi a única a realmente gostar da parte física de ser uma vampira. Foi interessante ver como ela fez.

iG: Neste filme, Edward tornou-se pai. Como se identificou com isso? 

Robert Pattinson: Eu até que gosto bastante de criança. Nem sei se realmente estava parecendo um pai. Renesmee não foi interpretada apenas por Mackenzie, havia umas sete garotas, de diferentes idades. Especialmente com as mais jovens, você apenas tem de fazê-las, numa situação extremamente desconfortável, ficarem confortáveis. É só isso. É bacana perder essa consciência de ter de atuar. É um sentimento diferente. Achei que foi bem fácil fazer. Foi bem natural para mim.

iG: Edward parece mais relaxado neste filme. Você se sentiu assim também como ator?

Robert Pattinson: Sim, às vezes. Definitivamente quando Renesmee está envolvida, ficou bem mais fácil. Foi uma filmagem longa, as pessoas estavam de muito mau humor no final. Mas no momento em que você introduz um bebê todo o mundo fica de bom humor.

 

iG: Quando você entrou no projeto, provavelmente não tinha ideia de que seria esse sucesso insano. Você para e pensa no que aconteceu nos últimos anos?

Robert Pattinson: Sim. E não tenho compreensão do que aconteceu. Começamos a ter alguma ideia quando estávamos rodando o primeiro. Nós estávamos levando tudo muito a sério. Ou ia ser um filme cult ou ia ser um fenômeno. Não sabíamos até a estreia se ia ter a sequência. Eu apostei que ia fazer US$ 12,2 milhões no fim de semana de estreia ou US$ 80 milhões. Meu agente disse: “Que ridículo, nunca vai fazer US$ 80 milhões!”. E eu respondi: “Confie em mim, vão ser US$ 80 milhões!”. Fez US$ 77 milhões. Ganhei 50 pratas (risos).

iG: Uma revista selecionou como o segundo melhor momento de toda a saga a cena de sexo, e o primeiro, o casamento. Concorda?

Robert Pattinson: Nem eles concordam com isso (risos). Não sei o que foi o mais memorável. No casamento, sinto como se não estivesse realmente envolvido (risos). Estava só lá, em pé. Todas as cenas eram Kristen. É estranho. É como se fosse um objeto de cena, sendo o noivo.

iG: Qual a cena mais memorável de todos os filmes?

Robert Pattinson: Provavelmente a última cena do primeiro filme, a dança no baile. Acho que foi a última cena que rodamos em “Crepúsculo”. Lembro-me da filmagem, estava tão frio e terrível. E eu estava tão bravo com todo o mundo (risos). Estava tudo tão desorganizado! Havia sapos, o lugar estava rodeado de bilhões de sapos. E Catherine (Hardwicke, a diretora) estava tentando fazer que os sapos ficassem quietos. E eu ficava: “Por que ninguém pensou nisso? Ninguém consegue silenciar um sapo!”. E os assistentes de direção ficavam tentando espantar os sapos. Foi quando as pessoas começaram a perceber que poderia ser um grande sucesso e convidaram essas equipes de jornalismo locais para registrar. E eu ficava: “Que diabos esses jornalistas estão fazendo aqui?” (risos). Com os sapos e tudo, a gente tentando fazer a coisa mais romântica do mundo. Foi bem engraçado.

 

 

IG

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