Com show marcado para o próximo dia 7, no Sultan’s Pool, em Jerusalém, Roberto Carlos conversou nesta quinta-feira, no hotel Citadel Davi, também na Terra Santa, com a imprensa. Descontraído, o Rei falou que quando for ao Muro das Lamentações não vai pedir nada, nem mesmo um novo amor.
– A única coisa que vou fazer é agradecer – disse Roberto Carlos, que, logo depois, fez questão de ressaltar: – Estou de coração aberto.
Aos fãs, uma boa e uma má notícia: como o show será exibido no dia 10 de setembro num especial da Globo, este ano o Rei terá um programa a mais na emissora. Mas, com isso, o tão esperado disco com músicas inéditas fica adiado mais uma vez:
– Eu já estou até sem graça de adiar este CD mais uma vez. Mas não tem jeito. Este show também virará um DVD.
Mais cedo, Roberto se encontrou com o Prêmio Nobel da Paz, Shimon Peres, na casa do ex-primeiro ministro de Israel.
– Foi uma honra e um privilégio para mim estar com o Shimon Peres. Ele é muito simpático. Me chamou muita atenção quando ele falou que a minha voz chegou aqui antes do meu corpo – disse o cantor, que admite: – Com certeza eu estava nervoso.
O Rei também aproveitou o encontro com a imprensa para falar um pouco sobre o show.
– Vou cantar em português, espanhol, italiano e inglês. Ainda não sei se vou cantar em hebraico. Tem que ver se vou conseguir decorar a letra. Não quero ficar o tempo todo olhando para o teleprompter (tela que passa a letra da música, para dar uma “cola”) – disse Roberto, que descartou a possibilidade de apresentar uma música em árabe, apesar da grande população de origem árabe na cidade.
Sobre a questão da segurança, por estar em Jerusalém, uma cidade que volta e meia aparece nos noticiários como palco de atentados, Roberto garante que está tranquilo.
– Quando soube do projeto de fazer o show aqui, perrguntei para o Dodi (seu empresário) se não tinha perigo. Ele disse que não.
Quando questionado sobre as perdas importantes que teve nos últimos tempos, a mãe no ano passado e a filha neste, o Rei não escondeu a dor:
– É brabo. Tudo muito sofrido, mas a gente tem que superar.
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