O Sabadinho Bom deste final de semana será comandado pelo flautista Renan Rezende, que vai levar clássicos do choro e do samba para o público fiel da iniciativa. Realizado pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), o evento acontece na Praça Rio Branco, a partir das 12h30.
“O Sabadinho Bom é esse momento extremamente forte da nossa cultura musical pelo valor que ele agrega ao nosso Centro Histórico. Temos feito o evento com a presença do público muito intensa e os artistas respondendo de forma majestosa a essa presença. Temos um histórico de músicos muito criativos”, pontua o diretor executivo da Funjope, Marcus Alves.
Ele acrescenta que o Sabadinho Bom se tornou um ambiente de acolhimento de diversas gerações em torno da música. “Além disso, também valoriza a parte de uma microeconomia local e potencializa as atividades de cultura no Centro Histórico”, diz.
Para o artista Renan Rezende, o Sabadinho Bom é um projeto fantástico e consolidado na cidade de João Pessoa. “É sempre um grande prazer tocar no Sabadinho Bom, principalmente pela alegria contagiante do público que prestigia os artistas da terra. É um público que aprecia mesmo, que vai e que dança e festeja. E isso é um grande estímulo para os músicos. Feliz de estar retornando”, comenta.
O artista estará acompanhado pelos músicos Carlos Moura na voz e no pandeiro, Lucas Wanderley no cavaquinho e Eduardo Fiorussi no violão de 7 cordas.
No repertório, ele escolheu clássicos do choro como o ‘Naquele tempo’ de Pixinguinha e ‘Brejeiro’ de Ernesto Nazareth, além de sambas consagrados como ‘Timoneiro’ de Paulinho da Viola e ‘Deixa a vida me levar’ de Serginho Meriti.
“Além disso, terei a sorte da participação de um grande amigo e parceiro, o sambista Kojak do Banjo, que vai interpretar clássicos do samba, junto comigo, em arranjos vocais e instrumentais. O show está muito bonito, uma grande reverência ao choro e ao samba. Estão todos convidados para uma tarde de muita música de qualidade”, comenta.
Para Renan Rezende, a importância maior do Sabadinho Bom está na valorização e difusão do gênero choro, música instrumental brasileira, reconhecida internacionalmente. “Além disso, o Sabadinho se desdobra em diversas e variadas ações culturais nas proximidades da Praça Rio Branco. Quando encerra o chorinho, por exemplo, se inicia uma roda de samba na praça, intervenção espontânea. Mais na frente tem o Beco da Cachaçaria Philipéia, onde sempre rola uma batucada, um maracatu, manifestações da cultura popular. Lá em cima na General Osório tem música eletrônica acontecendo na rua. Isso tudo de maneira gratuita, impulsionadas pelo Sabadinho Bom. Isso é muito importante”, completa o artista.
PB Agora
