Com acervo que contempla as áreas da música, literatura, do artesanato e da xilogravura, o Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP), pertencente à Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), foi aberto para visitação pública na noite desta terça-feira (10), em solenidade presidida pelo reitor Rangel Junior e que contou com a presença de diversas autoridades políticas, personalidades da cultura e do universo acadêmico.
Inicialmente, todos os presentes respeitaram um minuto de silêncio em homenagem ao poeta Manoel Monteiro, falecido recentemente. O cordelista também foi homenageado com a leitura de um poema, feita por Rafael Melo, sobre a sua história e seu legado, bem como nas falas das personalidades que discursaram no evento.
Uma oficina de xilogravura foi montada de forma permanente no MAPP, recebendo o nome do artista.
O reitor Rangel Junior destacou que apesar da alegria em poder estar entregando ao povo paraibano uma obra de tão grande importância como o MAPP, o momento também era de grande tristeza pela lacuna que Manoel Monteiro deixou com sua partida.
Ele destacou que “mesmo indo embora, o poeta ficará para sempre entre nós, na história da poesia popular brasileira, nordestina, paraibana, campinense, eternizado em suas obras e na oficina criada no Museu de Arte Popular da Paraíba que, com a grandiosa representatividade de ser uma obra de Oscar Niemeyer, abriga um espaço dedicado à grandiosidade artística e poética de Manoel Monteiro”.
Sobre a abertura do MAPP em si, o reitor enfatizou que o museu permite a sociedade desfrutar da beleza do trabalho de inúmeros artistas regionais e, por isso, é a expressão viva da capacidade do povo da Paraíba e seus artistas.
Rangel Junior fez questão de agradecer publicamente a todos os que colaboraram para o museu se tornar uma realidade, desde a sua idealização – por parte da ex-reitora Marlene Alves, contando com o determinante apoio de Sílvia Almeida e Cássio Cunha Lima que, como coordenadora de museus e governador do Estado, respectivamente, à época, não mediram esforços no sentido de dotar Campina Grande de um equipamento de tamanha relevância cultural – até a abertura ao público, onde muitos estiveram envolvidos nos trabalhos com total amor e plena dedicação.
O pró-reitor de Cultura da UEPB, Chico Pereira salientou que o MAPP abre as portas com a missão de mostrar à opinião pública o que é cultura popular e a sua importância para a memória de um povo, especialmente o paraibano, que está representado em todos os espaços do Museu de Arte Popular da Paraíba nas suas mais variadas manifestações artísticas.
A inauguração do MAPP aconteceu em 13 de dezembro de 2012. Nesse período a UEPB atuou na formatação e aquisição do acervo para abrir o espaço ao público. Em virtude das três estruturas circulares que compõem a sua arquitetura, ele passou a ser conhecimento popularmente como “Museu dos Três Pandeiros”.
A abertura do Museu de Arte Popular da Paraíba também contou com várias apresentações culturais, com a participação do Grupo Acauã da Serra, que fez o público cair na dança com suas exibições de danças folclóricas. Baixinho do Pandeiro também presenteou o público com sua arte. O Ballet da UEPB apresentou alguns números e o Coral da Universidade interpretou várias canções da música popular nordestina, encantando os presentes.
Redação com assessoria
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