Bancada dividida. Na semana passada, a empresa Medow Promo, responsável pelo planejamento, projeto e montagem do Maior São João do Mundo, Lovina Beach Club e Consciência Cristã, anunciou o retorno da MicarandI, o maior carnaval fora de época do Brasil. O anúncio do retorno da festa foi dado no Parque do Povo, durante apresentação do cantor baiano Léo Santana.A festa que se torno o 2º carnaval fora de época do Brasil, depois de Feira de Santana na Bahia, já enfrenta resistência.
V.ereadores de Campina Grande já se posicionaram contra a volta do carnaval fora de época. Entre os vereadores que estão contra a volta do carnaval fora de época de Campina Grande estão Galego do Leite, Alexandre do Sindicato e Ivan Batista.
Vereador governista, Ivan Batista, disse que a Micarandi é uma praga que a cidade já se livrou há 10 anos e que não trouxe nenhum benefício e nem lucro, mas que, pelo contrário, deixou famílias endividadas.
– Eu pretendo lutar contra a volta desse evento. Vamos combater e contar com a imprensa, com os demais vereadores e o próprio comércio, pois essa praga não traz benefício nenhum para a cidade – disse.
O vereador Alexandre do Sindicato, também integrante da base governista, teme pela insegurança que a festa deve trazer novamente à cidade, tendo em vista que o evento deve ganhar notoriedade em todo o país e ser um atrativo para foliões de todos os estados.
– Eu sou totalmente contra esse evento diante do que já vemos nos dias de hoje, que é a violência. O evento já é, por si só, violento e isso pode trazer grandes prejuízos para nossa cidade. Se o evento acontecer, não deve ter a participação do poder público e que os custos com segurança pública e saúde sejam da empresa que realizar o evento – disse.
Dividindo a mesma opinião está o vereador de oposição Galego do Leite. Ele disse que o evento não deve ter participação do Poder Executivo e que, mesmo assim, ainda trará custos ao município, pois a prefeitura vai garantir pelo menos o apoio logístico com saúde, limpeza pública e outros.
Galego ainda disse que se depender dele, irá fazer um manifesto contra o evento.
– Lamento profundamente essa ideia e sou totalmente contra a volta da Micarandi, pois só vai trazer prejuízos para a cidade. As bandas vêm, pegam o dinheiro e vão embora e deixam a cidade devassada. Vai acarretar um grande prejuízo – relatou.
A Micarande iniciou-se em 1989 ainda na gestão do então prefeito Cássio Cunha Lima e perpetuou exatos vintes anos,e entrou em decadência com o desgaste do ritmo Axé Music.
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