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Veja o momento da chegada do corpo de Biliu no Teatro Severino Cabral, em CG; artistas lamentam sua morte

Forrozeiro tradicional e discípulo de Jackson do Pandeiro. A morte do cantor e compositor Biliu de Campina aos 75 anos, enlutou a música nordestina. Biliu era um autêntico defensor da música regional e um dos maiores ícones da música paraibana e nordestina. Biliu de Campina estava internado no Hospital de Trauma de Campina Grande após sofrer uma queda em casa e bater a cabeça, no último dia 24 de junho. Seu corpo chegou na madrugada de ontem (08), ao seu velório que está ocorrendo no Teatro Municipal Severino Cabral, em Campina, até às 15h, quando vai ser enterrado ás 16h, no cemitério de Monte Santo.

Veja o momento da chegada do corpo de Biliu no Teatro Municipal de Campina:

Artistas lamentam sua morte:

Biografia- Nascido Severino Xavier de Sousa, no dia 1º de março de 1949. O cantor adotou o nome da cidade onde nasceu em seu nome artístico, se transformando em Biliu de Campina. O cantor iniciou a carreira musical em 1978 como compositor. A primeira música feita por ele foi gravada em 1984, por Messias Holanda, e se chamava A Grande Herança.

Formado em direito e advogado, ele largou a formação e foi viver da música. Autor de canções descontraídas, ele lançou três discos independentes: Tributo a Jackson e Rosil; Forró O Ano Inteiro e Matéria Paga, e dois CDs: Do Jeito Que O Diabo Gosta e Forrobodologia.

No ano de 2002, mantendo seu lado irreverente, lançou outro projeto, o cd ‘Diga Sim a Biliu de Campina’, trocadilho da campanha nacional do combate à pirataria, que dizia “Diga não a Pirataria”.

O forró de Biliu tem toda a essência dos forrós tradicionais, com um swing característico dos discípulos de Jackson do Pandeiro.

Discípulo de Jackson do Pandeiro, Biliu teve sua primeira composição gravada em 1984, “A Grande Herança”, por Messias Holanda e criou a banda “Os ETs do Forró”. Em seus três primeiros discos, incluiu, além de suas composições, outras já consagradas, como “O canto da ema”, de João do Vale, Aires Viana e Alventino Cavalcanti, e “Sebastiana”, de Rosil Cavalcanti. Gravou também “Galo I (trupizupe)” e Galo II (embalo geral) músicas do bloco Galo de Campina, com arranjos do maestro Gabymar Cavalcanti.

No dia 30 de março de 2022, Biliu de Campina e outros artistas da região foram reconhecidos pelo estado como os novos mestres das artes, pela Lei Canhoto da Paraíba.

A última aparição de Biliu foi em 29 de março de 2023, durante um evento particular em Campina Grande, em que ele era o homenageado. No último dia 22 de junho, já debilitado, o cantor e compositor Biliu de Campina anunciou a sua despedida dos palcos. Ele já não participa do show que faria à noite no Parque do Povo, durante “O Maior São João do Mundo”, mas a apresentação não foi cancelada. Afilhados musicais do artista vão fazer um tributo e um show-homenagem para marcar o momento.

Redação

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