A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) abriu oficialmente ontem, Quarta-feira de Cinzas, a Campanha da Fraternidade 2019. O tema “Fraternidade e Políticas Públicas” chama a atenção dos cristãos católicos para as ações e programas desenvolvidos pelos governos com a intenção de colocar em prática direitos previstos pela Constituição Federal.
Dentro do objetivo geral da Campanha da Fraternidade deste ano estão pontos específicos como conhecer como são formuladas e aplicadas as políticas públicas estabelecidas pelo estado brasileiro, exigir ética na formulação e concretização dessas políticas, despertar a consciência e incentivar a participação de todo cidadão na construção de políticas públicas. O texto base da Campanha da Fraternidade 2019 orienta ainda a formação política dos membros da Igreja, especialmente dos jovens, em vista do exercício da cidadania.
O vigário geral da Arquidiocese da Paraíba, Pe. Luiz Júnior, lembrou da relação histórica da igreja com o social, desde o Antigo Testamento, quando o povo de Deus denunciava as injustiças cometidas. “ E depois o evangelho nos mostra que Jesus esteve entre os pobres, convivendo e lutando com eles”, lembra. O pároco da Igreja São Pedro Pescador chamou a atenção dos cristãos católicos para além da conversão espiritual.
“A conversão também é social e é por isso que a igreja convida à reflexão sobre a vida social”. O vigário falou ainda que é preciso olhar para os frágeis e excluídos, “construindo políticas públicas com a finalidade de atender a realidade concreta da vida das pessoas”.
O coordenador do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Paulo Moura, considerou o tema bastante pertinente e pontuou a importância da igreja dentro do contexto sóciopolítico em que o país se encontra. “As igrejas podem cumprir um papel muito importante para assegurar uma convivência civilizatória no Brasil dos nossos dias”.
O professor de direito da UFPB, campus Santa Rita, disse ainda que “as diferenças não podem justificar os atos de intolerância que são denunciados todos os dias”. Paulo Moura lembrou também da responsabilidade do judiciário. “Não podemos esquecer que a campanha possibilitará que os que compõem os órgãos que integram o sistema de justiça brasileiro também reflitam sobre o seu papel social”.
A Campanha da Fraternidade 2019, apesar de ser desenvolvida mais intensamente no período da Quaresma, se estende durante o ano todo. O vigário Luiz Júnior aproveita para reforçar a importância da reflexão, da oração e da partilha. “A quaresma nos prepara para a vitória da vida sobre a morte, da justiça sobre a injustiça, nos ensinando a não desanimar diante das adversidades”
Redação
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