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131 mil pessoas moram em locais inadequados

 Os dados são preocupantes. A Paraíba ainda reserva uma grande quantidade de pessoas que vivem em situações inadequadas para o ser humano suportar segundo o que determina a Organização Mundial de Saúde (OMS)

Quase 131 mil paraibanos vivem em favelas, invasões, comunidades, vilas e palafitas, localizados em 178 aglomerados. Pelo menos é que revela os Dados do Questionário da Amostra do Censo 2010,divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Identificados por aglomerados subnormais, caracterizados por ocupações com no mínimo 51 barracos ou casas em terrenos de propriedades alheias, eles são constituídos por 36.380 domicílios que estão concentrados em cinco municípios. Em Campina Grande, segunda maior cidade da Paraíba, são mais de 40 favelas. Um contingente formado por mais de 30 mil pessoas, residem em locais inadequados como margens de riachos, e das estradas.

De acordo com o sociólogo Luciano Albino, professor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), a falta de políticas para o setor, e, principalmente, de planejamento urbano, tornaram a Rainha da Borborema uma das cidades que mais tem favelas no Estado. Na invasão do papelão, localizada no Dinamérica em CG, os moradores reclamam das condições sub humanas e clamam as autoridades. "Aqui é muito sofrimento" revelou a catadora de lixo Maria José.

Identificados por aglomerados subnormais, caracterizados por ocupações com no mínimo 51 barracos ou casas em terrenos de propriedades alheias, eles são constituídos por 36.380 domicílios que estão concentrados em cinco municípios paraibanos como Bayeux, Cabedelo, Campina Grande, João Pessoa e Santa Rita, representando 9,4% do total da população dessas cidades.

Segundo os especialistas, o fenômeno tipicamente metropolitano. Sua construção caracteriza -se ainda por possuir apenas um pavimento, o que também predomina na Paraíba (35.917), com vias de passagem que permitem apenas o tráfego de carros, motos e bicicletas, sendo o trânsito de caminhões restrito a apenas 17 vias internas, sendo três em Campina Grande e 14 em João Pessoa. Identificados por aglomerados subnormais, caracterizados por ocupações com no mínimo 51 barracos ou casas em terrenos de propriedades alheias, eles são constituídos por 36.380 domicílios que estão concentrados em cinco municípios paraibanos: Bayeux, Cabedelo, Campina Grande, João Pessoa e Santa Rita, representando 9,4% do total da população dessas cidades, formando, portanto, um fenômeno tipicamente metropolitano.

A ausência de condições locais de acessibilidade reflete as condições básicas de infraestrutura e serviços nesses locais, tais como o acesso a serviços de transporte público e segurança. Os becos, travessas e rampas, características desses locais, muitas vezes comportam a circulação apenas de motocicletas, bicicletas ou a pé. Apesar do problema nas vias de circulação desses aglomerados subnormais, o IBGE registrou em João Pessoa a existência de três comunidades sem via de circulação entre as áreas.

Os domicílios em aglomerados subnormais apresentam configurações distintas em termos de espaçamento entre elas. São características associadas à escassez e ao preço do solo urbano. De acordo com o estudo, áreas mais nobres da cidade e com melhor oferta de trabalho e serviços públicos possuem maior valor de solo, inclusive em aglomerados subnormais.

Por essa razão, há uma tendência de que as favelas situadas nestas áreas sejam mais densas, o que se reflete espacialmente em domicílios com menor espaçamento entre si.

No Estado, 78,3% dos domicílios desses aglomerados não possuem espaçamento, ou seja, 28.515 famílias dividem as paredes laterais com as casas dos vizinhos, o que torna os ambientes ainda mais insalubres, visto que a circulação do ar é extremamente restringida.

PBAgora

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