A pandemia de Covid-19 trouxe diversas incertezas para os brasileiros. Por conta do isolamento social, muitos se viram obrigados há passar mais tempo em casa, o que afetou diversos setores. Muitos deles foram afetados, incluindo restaurantes e eventos, que levaram milhares de pessoas a perderem seus empregos e se ver diante de uma nova situação financeira. Essa nova realidade fez com que não só os brasileiros, mas cidadãos de todo o mundo, adquirissem novos hábitos de consumo. Sobre esse assunto os especialistas, a planejadora financeira Estela Borgheri e o economista Francisco Barros, dão dicas de como arrochar o cinto nesses tempos de crise econômica.
Segundo Estela Borgheri, a necessidade de se poupar mais e gastar o mínimo possível diante de um momento que já afetou, e deve continuar afetando, a economia de todo o país enquanto não avançarmos com a vacinação em massa a um nível considerável. Ela lembra que recente pesquisa da fintech Acordo Certo mostra que 56% das pessoas não conseguem economizar ou mesmo fazer um planejamento financeiro para os seus gastos. O principal motivo é porque poucos conhecem sobre educação financeira, e acabam levando a uma relação mais reativa com o dinheiro.
Para o economista Francisco Barros as melhores alternativas para aqueles que desejam poupar são os investimentos simples. “Um caminho viável são os investimentos na caderneta de poupança e as aplicações no tesouro direto. A pessoa pode começar pela poupança ou pelo tesouro direto e, futuramente, ao ganhar mais confiança, investir em outros fundos com rentabilidades maiores”, afirma. Com a experiência que adquiriu poupando, Igo Arruda não deixa de aconselhar quem deseja poupar. “Uma dica importante para quem quer poupar é: guarde primeiro. Reserve uma parte dos seus ganhos e já guarde, viva com o que sobrar”.
Confira dicas dos especialistas para poupar mais:
É PRECISO TER O ORÇAMENTO NA PONTA DO LÁPIS
Para uma vida financeira saudável, organização é essencial em todos os momentos. Porém, em tempos de crise, ter suas contas na ponta do lápis é a chave para o caminho certo. Você pode começar com a lista de gastos e separar eles entre:
NA CRISE, CORTE DESPESAS!
Com a lista das despesas variáveis, olhe com atenção e marque tudo que pode ser cortado. Para enfrentar esse tempo de Coronavírus, as prioridades devem ser destacadas e todo o restante deixado em segundo plano.
Importante: plano de saúde e seguro em vida (contra invalidez e doenças graves), se possível, devem ser mantidos. Cuidados com a saúde também são prioridades nesse momento.
RENEGOCIE GASTOS ESSENCIAIS
Já reduziu os gastos não essenciais e, mesmo assim, o orçamento não fechou? Tente renegociar os gastos como aluguel e condomínio, por exemplo. De modo geral, os credores flexibilizaram as formas de pagamento e até reduziram juros. Tente sempre negociar antes de atrasar alguma conta.
Quanto ao atraso no pagamento de contas básicas (água e luz, por exemplo), o governo disponibilizou algumas medidas para flexibilizar as regras de corte. Fique atento aos juros e reajustes de valores cobrados futuramente. Confira mais detalhes no nosso artigo sobre Benefícios e Medidas para a Quarentena.
TENHA TETO DE GASTOS
Você já sabe quanto ganha, quanto gasta, reduziu gastos não essenciais. Muito bem! Agora, defina um valor máximo para os custos que ficaram, ou seja, um limite para os seus gastos. Isso vai te ajudar a não extrapolar e ficar dentro do limite.
O controle do seu orçamento não é apenas de olho no retrovisor, com foco no passado, para trás. Não basta apenas anotar os gastos. Olhe para frente e direcione o dinheiro para o local correto. Tenha uma meta e organize os gastos dentro dela.
NA CRISE DO CORONAVÍRUS, COMO PENSAR EM PÉ DE MEIA?
Ter uma reserva financeira garante estabilidade ao enfrentar momentos de crise. Não existe um número mágico, mas em um mundo ideal, economistas fazem a seguinte recomendação:
Trabalhador com carteira assinada: ter guardado o valor que cubra, pelo menos, suas despesas totais por 3 ou 4 meses;
Profissionais autônomos: ter guardado o valor que cubra, pelo menos, suas despesas totais por 12 meses.
Importante! O dinheiro deve ser colocado em algum serviço do banco (investimento) que permita o saque rápido e não tenha riscos.
RENEGOCIE DÍVIDAS ANTIGAS
Se aquela dívida ficou cara demais para esse período, que tal renegociar? A redução dos juros pode ainda te favorecer nessa empreitada. Revisite seu teto de gastos e encontre o valor que fique dentro. Entre em contato com o seu credor, fale sobre a situação atual e as possibilidades dentro do seu orçamento.
Além disso, os bancos lançaram medidas e prorrogaram o vencimento de dívidas em até 60 dias (com exceção de cartão de crédito e cheque especial). Porém, fique atento às taxas de juros e veja até que ponto é vantajoso para o seu caso.
Da Redação
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