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Ao PB Agora, novo presidente da Caixa promete modernizar banco e trabalhar para acabar com filas em 120 dias

O maior desafio da vida de um economista. E a missão de tornar eficiente, ágil e veloz os serviços do maior banco público da América Latina. Apesar do advento do processo de automação e o uso da tecnologia, os clientes da Caixa Econômica ainda sofrem com longas e intermináveis filas, que segundo eles, não acabam, principalmente nos dias de pagamento dos benefícios do governo federal.

Os clientes, muitos deles, pessoas que se deslocam de outras cidades da região, costumam chegar muito cedo, para conseguirem senha para atendimento. Na agência da Epitácio em Campina Grande, as filas chegam a dar voltas e geralmente são quilométricas. Só que se depender do esforço, do empenho e trabalho na nova presidência do banco, as filas estão com os dias contados. E prestes a terminar de vez.

Recém empossado como o novo presidente da Caixa Econômica Federal, o economista paraibano Carlos Vieira Fernandes, garantiu em entrevista ao PB Agora, concedida por telefone, que o seu maior desafio será acelerar a modernização da Caixa, sem perder sua essência como banco social. Cuidar bem dos clientes é outra meta do paraibano.

“Além de modernizar a Caixa, vamos cuidar das pessoas, dos processos e dos resultados. Mas de fato, o grande desafio é a modernização.

Modernizar o banco e torná-lo mais digital e acessível, segundo ele, passa necessariamente por três pilares que ele não abre mão: resultados, processos e gestão de pessoas. Para o executivo paraibano, governança e integridade são compromissos inegociáveis da instituição e vão nortear a sua gestão.

Carlos Vieira reafirmou que a liderança responsável, equidade, ética, sustentabilidade e transparência são valores que nortearão a prática de sua gestão e que ele deseja que sejam perpetuados na Caixa.

“Com certeza, estou convicto de que o nosso maior desafio certamente é acelerar a modernização da Caixa, sem perder sua essência como banco social. Nesse sentido, iremos revisitar, com urgência, três pilares: resultados, processos e gestão de pessoas. Em relação aos resultados, quero ser assertivo”, afirmou.

Carlos Vieira garantiu que vai trabalhar para em 120 dias vai resolver um dos antigos problemas que afligem os clientes da Caixa que são as longas filas. Ele prometeu acabar com as filas de vez e dar mais agilidade aos atendimentos.

“Vamos trabalhar firme para no máximo em 120 dias acabar com o fim das filas na Caixa. Esse é o meu projeto. Acabar com as filas.” garantiu.

Brasília: Prédio da Caixa Econômica Federal. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O paraibano de Lagoa de Dentro garantiu que a ascensão ao cargo mais alto do maior banco da América Latina é sem dúvida o maior desafio de sua vida.
“Sem dúvida nenhuma. Esse é o maior desafio da minha vida. Garanto que não faltará empenho, esforço e energia para corresponder ao tamanho da missão” disse.

Carlos Vieira voltou a agradecer ao presidente Lula pela confiança em seu trabalho e a indicação para o comando da Caixa.

O presidente afirmou que a Caixa é o maior banco público da América Latina. E lembrou da missão da empresa em promover a igualdade e o desenvolvimento econômico do país e reforçou a parceria entre o banco e o Governo Federal.

“Continuaremos apoiando a execução das políticas públicas do Governo Federal e contribuindo para formular modelos sustentáveis, que atendam cada vez mais as cidadãs e os cidadãos de nosso Brasil. Por meio do Novo PAC, do FIES, do Minha Casa Minha Vida, do Desenrola Brasil, no incentivo ao microcrédito e em todas as formas e condições que lhe forem possíveis. A CAIXA contribui para melhorar a vida de cada cliente e para estender a todos os municípios as políticas públicas que o nosso povo precisa”, disse.

Já sentado na cadeira de presidente, Carlos Vieira se colocou à disposição de todos, desde o Congresso Nacional, passando pelo mercado financeiro até os movimentos sociais

Servidor de carreira da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira Fernandes, será responsável por dirigir, supervisionar, coordenar e controlar as atividades e a política do banco. Um dos desafios do paraibano é tornar a Caixa protagonista das políticas do governo, mas sem perder o foco na rentabilidade, além de modernizar ainda mais o banco.

“O protagonista da política pública do País é a Caixa Econômica. Quase todos os programas de governo passam pela Caixa.

Principal banco no crédito imobiliário no país, a Caixa Econômica Federal Principal banco no crédito imobiliário no país, a Caixa Econômica Federal fechou o primeiro semestre com lucro líquido de R$ 4,5 bilhões, resultado 3,2% maior que nos seis primeiros meses do ano passado. Apenas no segundo trimestre (abril a junho), a instituição lucrou R$ 2,6 bilhões, com alta de 40,9% sobre o mesmo período de 2022. O valor representa um aumento de 40,9% em relação ao mesmo período em 2022.

Carlos Vieira tem 62 anos e é natural de Lagoa de Dentro (PB). É mestre em Finanças pela Université Paris 1 Panthéon – Sorbonne, pós-graduado em Estratégias Empresariais, Comércio Externo e Finanças, graduado em Economia e Estudos Sociais. Atualmente, faz doutorado pela Management School (IAE) da University of Bordeaux.

Carlos Antônio é graduado em estudos sociais pela Faculdade de Ciências Filosóficas e Letras de Guarabira, com MBAs em finanças empresariais pela FGV, executivo internacional pelo Instituto Amana-Key, comércio externo pela Universidade Católica de Brasília e estratégias empresariais pelo Centro Universitário de João Pessoa.

Servidor de carreira, ingressou na Caixa em 1982 e aposentou em 2017, após 35 anos de trabalho. Já ocupou diversos cargos de gestão no banco, como superintendente regional em João Pessoa (PB), a gerente nacional na área de habitação, e consultor-chefe da presidência da Caixa.

Carlos Vieira é ex-diretor da Fundação dos Economiários Federais (Funcef) o fundo de pensão da Caixa. Atuou no cargo de 2016 a 2019.
Durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), foi secretário-executivo e diretor de desenvolvimento institucional do Ministério das Cidades, que estava sob o comando de Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

A experiência o levou a exercer a mesma função na pasta da Integração Nacional, em 2015, quando Gilberto Occhi (PP) foi para o cargo. Na gestão do ex-presidente Michel Temer, Carlos presidiu o Conselho da Fundação Federal de Economia (FUNCEF), com duração de aproximadamente três anos. No ano passado, ele assumiu a direção do Banco de Brasília, BRB Financeira.

Com a nomeação e posse de Carlos Vieira para a presidência da Caixa Econômica, a Paraíba conseguiu emplacar dois paraibanos no principal cargo das duas principais instituições bancárias do País. Isso porque, o Banco do Brasil também é comandado por uma paraibana de Campina Grande, a economista, Tarciana Medeiros.

Severino Lopes
PB Agora

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