O governo divulgou o calendário de pagamentos das próximas parcelas do auxílio emergencial de R$ 600. Mas uma pergunta que se faz é – quantos lares paraibanos receberam já tais ajudas?
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua voltada à covid-19 (PNAD COVID19), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada ontem (25), cerca de 53,1% das residências paraibanas receberam algum tipo de auxílio no mês de maio ligado à pandemia do novo coronavírus.
Os números colocaram a Paraíba no 10º lugar do ranking do país, com um percentual bem acima da média nacional, que foi de 38,7%. Apesar disso, o Estado ficou um pouco abaixo da média da região Nordeste, que obteve um percentual de 54,8%. A Pesquisa ainda demonstrou que o valor médio de auxílio recebido pelos paraibanos foi de R$917, maior do que a média brasileira (R$847) e nordestina (R$907).
Na lista dos benefícios estão: o auxílio emergencial do Governo Federal, voltado para os trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e pessoas desempregadas, e também a complementação governamental através do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda, a MP 936 que possibilita a suspensão de contratos trabalhistas e redução de salário e jornada de trabalho. Trabalhadores O levantamento também indicou que 485 mil pessoas na Paraíba não estavam trabalhando, mas gostariam – e devido à pandemia não podem procurar emprego ou então não há oportunidade na localidade. Ou seja, o percentual de paraibanos fora da força de trabalho é de 27,2%. A Paraíba registrou o 4º menor índice nacional de participação na força do trabalho, com 44,6% de pessoas que estavam ocupadas ou procurando emprego durante o período da pesquisa. Dentre o percentual de paraibanos trabalhando, quase 330 mil (25,4%) estão afastados do trabalho devido ao distanciamento social a fim de evitar a propagação do vírus. Esse número equivaleu ao 7º maior do Brasil, ficando acima da médica nacional de 18,9%, entretanto abaixo da nordestina, de 26,6%. A Paraíba também apresentou o 4º maior percentual nacional de pessoas ocupadas, mas trabalhando em sistema remoto – home office.
PB Agora