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Bovespa toma medida drástica após ações da Oi despencarem

 

Após entrar com o maior pedido de recuperação judicial da história do Brasil, as acões da  operadora Oi na Bovespa operaram em grande queda, chegando a desabar 30% na mínima da sessão e fechando o dia com queda de cerca de 20%.

 

 Apesar da Justiça ainda não ter aceitado o pedido de recuperação, por conta da forte queda, a BM&F Bovespa chegou a suspender as negociações dos papéis da empresa na bolsa no início dos negócios, por aproximadamente 1 hora. A queda brusca ainda paralisa a presença da empresa na Bolsa, e suas ações passam por medida drástica.

 

 

A partir de agora, as ações da Oi não fazem mais parte dos principais índices da Bovespa. São eles: Índice Brasil Amplo, Índice de Governança Corporativa Trade, Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada, Índice Small Cap, Índice de Sustentabilidade Empresarial, Índice Brasil 100.

 

Mesmo não fazendo mais parte do principais índices, as ações da empresa ainda podem ser negociadas, mas o ocorrido representa um revés e tanto para a companhia.

 

Oi na Europa

 

Situação ainda pior aconteceu com a operadora em Portugal, onde a Oi pediu proteção à falência, as ações da sua controladora Pharol SGPS foram completamente suspensas.

 

De acordo com a Reuters, com o tombo desta terça-feira, as ações da Oi acumulam em 2016 desvalorização de cerca de 60%.

 

Em comunicado, a Oi informou que considerando os desafios decorrentes da situação econômico-financeira das empresas Oi à luz do cronograma de vencimento de suas dívidas financeiras, ameaças ao caixa das empresas Oi representadas por iminentes penhoras ou bloqueios em processos judiciais, e tendo em vista a urgência na adoção de medidas de proteção das empresas Oi, a companhia julgou que a apresentação do pedido de recuperação judicial seria a medida mais adequada, neste momento.

 

De acordo com a companhia, 60% de seus recebíveis estavam penhorados a bancos brasileiros.

 

O pedido de recuperação judicial será deliberado em assembleia geral de acionistas. A empresa não informou para quando elas estão previstas.

 

Entenda

Na última sexta-feira, 17, a Oi reconheceu dificuldades em encontrar uma solução para a sua dívida, e chegou a assinar um acordo de suspensão do pagamento dos débitos da companhia junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) por 180 dias – o banco é um dos principais acionistas da Oi.

 

No entanto, sem acordo com credores nacionais e estrangeiros, a operadora entrou com pedido de recuperação judicial nesta segunda-feira (20) para dar início a uma nova rodada de negociação, agora com proteção judicial contra falência.

 

O pedido de recuperação é uma medida que tenta evitar a falência completa da Oi, que passará por um período de auditoria e desbloqueio de recursos para tentar mitigar seu déficit enquanto é avaliada pelo Judiciário brasileiro.

 

PB Agora com Informações da Infomoney e Telesintese

 

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