Uma matéria publicada pelo site O Antagonista na noite de ontem (12), trouxe novidades sobre o caso do suposto calote da Braiscompany a diversos clientes que a empresa presta serviços de alugueis de criptomoedas. As novidades trazidas pelo portal, dão conta de que Antônio Neto Ais e a sua mulher, Fabrícia Campos, obrigavam seus colaboradores a deixar 30% dos seus salários em ativos dentro da empresa, como também que a empresa teria zerado sua conta na Binence (corretora de criptoativos), no último dia 19 de janeiro deste ano.
Segundo a matéria, até 2018, Antônio Neto Ais e a sua mulher, Fabrícia Campos, empreendiam no ramo do marketing multinível, no qual empresas como i9Life, Hinode e Mary Kay repassam aos revendedores de seus produtos uma parte dos lucros obtidos. As coisas não pareciam ir muito bem para o casal na Paraíba. Segundo o Portal da Transparência, Fabrícia era beneficiária do Bolsa Família. De junho de 2014 a setembro de 2019, ela recebeu mais de 15 mil reais pelo programa social para famílias de baixa renda, numa situação que não lembra nem de longe a vida de luxo que os fundadores da Braiscompany ostentam atualmente.
Ainda de acordo com a reportagem, a empresa fundada pelo casal em 2019 oferece ao investidor a compra de criptomoedas que serão alugadas, por no mínimo um ano, para a financeira operar no mercado. Por meio desse trade, a Braiscompany promete devolver mensalmente um rendimento de 8% a 10% para seus clientes. Para o doutor em contabilidade Felipe Amorim, que acompanha as operações da empresa desde o início, o negócio é “nebuloso”. Noutro ponto da matéria, é trazido por um suposto, ex-colaborador que o Antônio, obrigava aos seus colaboradores, deixar 30% dos seus salarios, em ativos dentro da empresa.
Foi em meio à neblina que a Braiscompany montou sete escritórios, um deles na região da Faria Lima, centro financeiro de São Paulo. A empresa possui cerca de 10 mil investidores e chegou a promover e patrocinar grandes eventos, com presença de famosos, com os ex-jogadores de futebol Ronaldinho Gaúcho e Falcão, e até servidores da Polícia Federal. Tudo ia muito bem até novembro do ano passado, quando a financeira parou de repassar os ganhos aos seus clientes.
Autointitulada “maior gestora de cripto ativos da América Latina”, a empresa culpa a corretora de criptomoedas Binance pelos problemas e pede paciência, mas não apresenta perspectivas de solução. A agitação causada pela crise interna catalisou as suspeitas que rondam a Braiscompany desde a sua fundação Os Ministérios Públicos da Paraíba e de São Paulo apuram a possibilidade de esquema de pirâmide disfarçado de investimentos em criptomoedas. Por fim outro detalhe da matéria traz que a empresa teria zerado sua conta na Binence (corretora de criptoativos), no último dia 19 de janeiro deste ano. Confira detalhes: https://oantagonista.uol.com.br/economia/antagonista-docs-exclusivo-o-escandalo-braiscompany/
Veja a matéria:
Da Redação
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