O Brasil é o sétimo país mais afetado por protecionismo no comércio internacional, revela o Global Trade Alert (GTA), um grupo de monitoramento de barreiras nas trocas globais. A China, maior exportadora mundial de mercadorias, é o país mais atingido, com 337 medidas, seguida pela União Europeia (UE), com 276, pelos Estados Unidos, com 213, Japão, com 173, Coreia do Sul, com 154, e Tailândia, com 142.
Em seguida, vem o Brasil, prejudicado por 136 medidas contra importações adotadas pelos parceiros. As medidas incluem aumento de tarifas, subsídios a exportação, mais exigências de licença de importação e 20 outras restrições. No caso brasileiro, o maior efeito (26 medidas) vem de restrições impostas a importações em programas de socorro às economias nos países industrializados, seguido de elevação tarifária (22).
A Rússia é o país que mais criou barreiras que restringem importações procedentes do Brasil, num total de 16. Em seguida, aparecem a Argentina, com 9, Índia, com 6, Alemanha, com 5, e China, com 3. Por sua vez, a Argentina é afetada por 97 restrições a importações em torno do mundo, das quais três levantadas no Brasil, segundo o GTA.
Confrontos
As barreiras, e também os confrontos, aumentam no comércio internacional. A tensão subiu na quinta-feira entre a China e a União Europeia (UE), com Pequim denunciando o bloco europeu na Organização Mundial do Comércio (OMC) por causa de sobretaxa antidumping na entrada de calçados chineses nos 27 países comunitários.
Bruxelas aplica sobretaxas de 9,7% a 16,5% sobre os calçados importados da China, alegando que os preços excessivamente baixos chineses ameaçam a indústria doméstica europeia já sob forte pressão competitiva.
Esta semana, a UE pediu autorização à OMC para retaliar os EUA em US$ 311 milhões por causa de calculo inflado na cobrança de antidumping. Por sua vez, o Vietnã denunciou os EUA por antidumping que considera ilegal contra suas exportações de camarões. O Brasil e o Japão têm no gatilho o direito de retaliar produtos americanos em mais de US$ 1 bilhão juntos.
O diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, tem advertido que o aumento de disputas comerciais parece inevitável, na medida em que o desemprego continua alto e os governos são submetidos a mais pressões para elevar barreiras.
G1
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