O sonho do emprego público. A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, afirmou ontem, domingo (18/08) que cerca de 1 milhão de pessoas realizaram as provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU).
O número de inscritos no CNU somou 2,14 milhões, o que significa um percentual de abstenção acima de 50%. “Está dentro da nossa expectativa, comparando com outros concursos desse tamanho, nesse quantitativo de gente”, afirmou a ministra.
O Distrito Federal teve a menor taxa de abstenção do Brasil, segundo Dweck, enquanto o Ceará foi o estado que mais registrou desistências.
“Nossa estimativa é que chegue bem próximo de 1 milhão de pessoas que realizaram, o que está dentro da nossa expectativa, considerando os concursos públicos, o que foi uma surpresa muito positiva dada a envergadura do concurso”, disse a ministra.
Em entrevista, ela fez um balanço sobre o certamente e afirmou que o dia se deu com “pouquíssimas” intercorrências, mas nada que atrapalhasse o andamento do concurso. A aplicação ocorreu em dois turnos, em 228 cidades brasileiras.
Ela comemorou a presença de 1 milhão participantes no CNU, o que mantém o concurso como o maior já realizado no país. “Nosso objetivo era mudar a cara do serviço público brasileiro e deixa-lo com a cara do Brasil, podendo incorporar nesse concurso a grande diversidade brasileira”, frisou ela.
Segundo dados do MGI, os inscritos no concurso foram oriundos de quase todos os municípios brasileiros, com a exceção de apenas dez cidades.
Os candidatos concorreram a 6.640 vagas permanentes em 21 órgãos federais, com salários iniciais de até R$ 22,9 mil. Foi o maior concurso público da história do Brasil.
De manhã, o exame ocorreu das 9h às 11h30, com questões de conhecimentos gerais e uma redação ou pergunta dissertativa. À tarde, se deu das 14h30 às 18h, com questões de conhecimentos específicos.
Redação