Categorias: Economia

Com expansão do PIB acima de 5%, Mantega vê descolamento do Brasil

PUBLICIDADE

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quinta-feira (4) que o Brasil terá um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acima de 5% em 2010 e avaliou que isso representa um "descolamento" da economia brasileira frente a outros países.

 

Segundo Mantega, o Brasil está destaque no mundo por conta geração de empregos. Após criar 995 mil empregos em 2009, ele disse que o país deverá abrir mais de 1,6 milhão de vagas formais em 2010.

 

"Proporcionalmente, estaremos criando mais empregos do que a China, mas não em valores absolutos. E sim como um percentual de nossa mão de obra. A previsão de 1,6 milhão de postos [para 2010] é conservadora. Provavelmente será mais do que isso", afirmou.

 

De acordo com o ministro, "poucos países" terão, a partir de 2010, crescimento econômico "forte e consistente". "O Brasil está entre eles. Está havendo um descolamento do crescimento do Brasil em relação a outros países", disse.

 

Guido Mantega disse que a China e Índia também terão crescimento alto, mas lembrou que a previsão de expansão da União Europeia é de 1% para este ano, e do Japão é de 1,7%.

 

Inflação

Segundo o ministro Guido Mantega, a inflação está "sob controle" no Brasil. "Os fundamentos macroeconômicos foram mantidos equilibrados", disse ele, lembrando que, em 2007, o IPCA ficou em 4,5%, exatamente em cima da meta.

 

Em 2008, com a subida dos preços das commodities [produtos básicos com cotação internacional], o IPCA subiu para 5,9%, mas ficou abaixo do limite da meta [de 6,5%]. Já em 2009, recuou para 4,3% [com a crise financeira].

 

"E a expectativa do mercado é de 4,6% para 2010, ou seja, perfeitamento dentro das metas estabelecidas", disse Mantega.

 

Nesta quinta-feira, o Copom informou que, diante dos sinais de retomada da demanda doméstica (procura por produtos e serviços), podem aumentar os "riscos para a concretização de um cenário inflacionário benigno", no qual a inflação seguiria consistente com a trajetória das metas.

 

"Nesse ambiente, cabe à política monetária [definição da taxa de juros] manter-se especialmente vigilante para evitar que a maior incerteza detectada em horizontes mais curtos se propague para horizontes mais longos", informou o Copom.

 

G1

PUBLICIDADE

Últimas notícias

Eliminatórias: Brasil joga mal e não passa de empate com a Venezuela

Em uma partida na qual não apresentou um bom futebol, o Brasil não passou de…

15 de novembro de 2024

Paraíba vai intensificar fiscalização contra transporte turístico ilegal no litoral

O Governo da Paraíba, por meio da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur) e da Secretaria…

15 de novembro de 2024

Litro da gasolina pode ser encontrado por R$ 5,75 em João Pessoa; saiba onde

O preço do litro da gasolina comum em João Pessoa oscila entre R$ 5,75 (dinheiro)…

15 de novembro de 2024

Adriano Galdino defende união da base em favor de nome com maior apoio popular na disputa pelo Executivo em 2026

Na corrida para ter seu nome na disputa pelo Governo do Estado em 2026, o…

15 de novembro de 2024

Professoras Terezinha Domiciano e Mônica Nóbrega assumem Reitoria da UFPB

Um reitorado inclusivo, que promova diálogo e transparência. Uma gestão com foco nas demandas da…

15 de novembro de 2024

Confira o que abre e o que fecha na Paraíba no feriado da Proclamação da República

Na próxima sexta-feira, 15 de novembro, será celebrado o feriado nacional de Proclamação da República.…

15 de novembro de 2024