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Especialista prevê que a partir de agora comércio será híbrido, com lojas físicas e virtuais

Fotos: Christiano Antonucci/Secom-MT

As formas de consumo mudaram e para o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Paraíba (Fecomércio), Marconi Medeiros, a pandemia provocada pelo novo coronavírus fez com que os empresários aderissem às vendas virtuais, ao mesmo tempo em que podem manter as lojas físicas. Marconi avaliou o recente levantamento da são da Pesquisa Mensal do Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) onde aponta que o comércio varejista na Paraíba voltou a colher bons frutos ao registrar um volume de vendas de 0,7% em fevereiro, após resultados negativos nos três meses anteriores.

“Continuamos prontos, empresários do terceiro setor e trabalhadores, imbuídos da mesma responsabilidade de continuar alavancando a economia. O que nós verificamos é que, embora esteja sendo um momento muito difícil, o empresariado também adquiriu muita experiência dentro desse momento. Não retroagem mais o comércio virtual, ao mesmo tempo em que também teremos as lojas físicas. O delivery vai continuar crescendo e o drive-thru vai continuar forte, mesmo pós-pandemia. As lojas a partir de agora serão físicas e virtuais”, frisou.

De acordo com o levantamento a variação do Estado foi acima da média nacional de 0,6%. A receita nominal paraibana também acompanhou o crescimento das vendas e somou um aumento de 1,6%. E, apesar de registrar um percentual menor que outros estados do Nordeste, a variação ficou acima da média brasileira de 1,5%.

“Os números apontados pelo IBGE mostram que o comércio varejista vem, cada vez mais, recuperando-se, mesmo diante de tantos desafios que estamos enfrentando. Aqui na Paraíba, dados como o crescimento no volume de vendas de 2,3% em fevereiro em relação a janeiro e a alta de 1,6% nos indicadores de receita nominal, revelam esse potencial que os empresários vêm demonstrando de se reinventar e continuar promovendo o desenvolvimento econômico, gerando emprego e renda para a população nesse momento tão delicado”, disse Marconi.

Em comparação ao mesmo período no ano anterior, o mês de fevereiro obteve uma redução de 7,5% no volume de vendas, sendo a 8ª queda mais intensa do país, superando a média geral de -3,8%. No entanto, mesmo assim, a Paraíba registrou um aumento de 2% na receita de fevereiro de 2021 em relação a fevereiro de 2020. O índice nacional foi de 6%. A recuperação econômica da Paraíba, segundo Medeiros, surpreenderá a todos. “Eu estou dizendo isso, baseado em pesquisas econômicas com a área empresarial e gerencial das empresas do terceiro setor, que acreditam que nós rapidamente saberemos buscar o caminho do desenvolvimento. O empresariado está confiante”, contou.

Redação

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