Até às 17h desta sexta-feira (29) as lojas do comércio eletrônico alcançaram a marca de R$ 390 milhões em vendas da edição 2013 da "Black Friday", superando em 60% as vendas totais da edição 2012 do dia de descontos do varejo, de acordo com dados do E-bit, empresa que reúne informações do comércio eletrônico.
Até o meio-dia desta sexta, a liquidação registrou um faturamento de R$ 243,8 milhões, duas vezes o que as lojas participantes haviam registrado até esse horário na liquidação do ano passado. A "Black Friday" de 2012 foi encerrada com faturamento total de R$ 217 milhões.
O E-bit afirma que até a meia-noite desta sexta o valor irá aumentar. O valor de R$ 390 milhões era o esperado para toda a Black Friday.
As reclamações por conta de problemas nas compras e nos preços quebraram recorde no site "Reclame Aqui". As lojas on-line mais reclamadas eram Extra.com.br, Ponto frio – Casas Bahia, Americanas.com, Submarino, Centauro, Walmart, Saraiva, Magazine Luiza e Brastemp/Consul.
Segundo o diretor geral da E-Bit, Pedro Guasti, algumas varejistas já venderam dez vezes mais do que o movimentado na última sexta-feira e o gasto médio das pessoas nas compras também está bem acima do normal.
Problemas
Em 2013, o evento ganhou o apelido de “Black Fraude” e o slogan-piada "a metade do dobro" depois de suspeitas de que alguns varejistas teriam inflado os preços para forjar descontos maiores. Também houve relatos de vitrines virtuais fora do ar e dificuldades para finalizar compras. O episódio resultou na notificação de grandes companhias pela Fundação Procon-SP.
As ofertas das lojas que aderiram ao código de ética devem ser identificadas com o "Selo Black Friday Legal", que indica a credibilidade das promoções.
O Procon-SP e o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) também se reuniram para traçar estratégias que evitem que os transtornos ocorridos na edição de 2012 se repitam, afetando a credibilidade do setor e prejudicando os consumidores.
Outra iniciativa para proteger o consumidor partiu da Serasa Experian, que vai permitir que os consumidores consultem gratuitamente o CNPJ de uma empresa com a qual pretendem fechar negócio. A pesquisa gratuita estará disponível entre os dias 29 de novembro e 1º de dezembro.
G1
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