A crise que atinge parte da economia mundial não afetou, até o momento, o setor da indústria na Paraíba. A afirmação é do presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), Francisco de Assis Benevides Gadelha. Para ele, no Brasil, de uma forma geral, o fenômeno tem sido muito incentivado pela mídia.
Buega Gadelha ressaltou, no entanto, que a crise acontecerá, mas não será muito forte, porque no momento se vive um consumo interno crescente e há muito tempo que o Brasil tem condições de sobrevivência própria e independe de outros países para sobreviver, haja vista que é um grande exportador de commodities e manufaturados, que vão desde soja até aviões.
“Sendo assim, as exportações, que serão o epicentro da crise, elas também serão minimizadas por este fato, de a gente ter uma gama de produtos muito grande, que são exportados para o exterior”, explicou o presidente da Fiep, reafirmando que até hoje a turbulência na economia internacional não vem pesando forte sobre a economia da Paraíba.
Buega lembrou que a Paraíba exporta cerca de US$ 230 milhões, anualmente, e vem patinando nessa cifra há anos. Porém, segundo ele, no ano de 2008 o Estado registrou uma queda para US$ 227 milhões nas exportações e importou US$ 390 milhões, o que representa um déficit de US$ 163 milhões na balança comercial, cifra esta considerada alta.
De acordo com Buega Gadelha, a Paraíba é um Estado importador e não exportador. Por esta razão, ele acredita que a crise por aqui será bem menos sentida do que nos estados mais desenvolvidos. Ele descartou a possibilidade de demissão no setor industrial. Hoje, 80 mil pessoas são empregadas nas indústrias da Paraíba.
Edvanildo Lobo
PB Agora
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