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Desemprego no Brasil é o menor desde 2002 para agosto, diz IBGE

O desemprego brasileiro ficou estável em agosto, mantendo-se no menor nível desde dezembro e registrando a leitura mais baixa para esse mês desde o início da série histórica, em 2002. A taxa nas seis regiões metropolitanas do País ficou em 6% em agosto, a mesma de julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.

 

 

O desemprego vem em uma tendência de estabilidade desde o começo do ano. "O mercado de trabalho está andando a passos curtos. Não houve um estímulo para o mercado contratar mais", disse o coordenador da pesquisa mensal de emprego, Cimar Azeredo. "O estímulo seria uma maior confiança do investidor para expandir seus negócios e abrir vagas. É preciso uma confiança maior no cenário interno e externo. A ocupação e a desocupação melhoram, mas as variações não foram significativas estatisticamente. O mercado de trabalho não variou de um mês para o outro."

 

 

O número de trabalhadores ocupados totalizou 22,623 milhões, alta de 0,7% na comparação com julho e de 2,2% em relação a agosto de 2010. A população desocupada somou 1,440 milhão, queda mês a mês de 0,3% e recuo anual de 10%. "O mercado desse ano está estável, mas com melhoras frente a 2010", acrescentou Azeredo. Em agosto do ano passado, a taxa de desemprego estava em 6,7%.

 

 

De julho para a agosto, houve mais contratações com carteira e nos setores do comércio, indústria, construção civil e serviços prestados a empresas. Os números são "expressivos" em relação a 2010, afirmou ele. O emprego com carteira avançou na comparação entre os meses de agosto de 7,5%, o que representa mais 764 mil trabalhadores formais.

 

 

As contratações na indústria e construção puxaram para cima o rendimento médio do trabalhador em agosto, que foi recorde. O valor ficou em R$ 1.629,40, alta de 0,5% sobre julho e de 3,2% ante o ano passado. "A gente um aumento no emprego com carteira, que tem salário mais alto. A formalidade pode ser uma das razões. A economia forte formaliza e as negociações salariais são favoráveis ao trabalhador."

 

 

Com Reuters.

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