A Dívida Pública Federal, que inclui o endividamento interno e externo, teve redução de 0,46%, em termos nominais, passando de R$ 3,046 trilhões em setembro para R$ 3,032 trilhões em outubro. Os dados foram divulgados hoje (23) pelo Tesouro Nacional.
A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões, pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta. A variação pode ocorrer também pela assinatura de contratos de empréstimo. Nesse caso, o Tesouro toma empréstimo de uma instituição financeira ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. Já a redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos.
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), em circulação no mercado nacional, teve seu estoque reduzido em 0,40%, ao passar de R$ 2,920 trilhões para R$ 2,909 trilhões devido ao resgate líquido, no valor de R$ 35,59 bilhões, compensado parcialmente pela apropriação positiva de juros, no valor de R$ 23,99 bilhões.
Com relação ao estoque da Dívida Pública Federal externa (DPFe), houve redução de 1,92% sobre o estoque apurado em setembro, encerrando outubro em R$ 123,61 bilhões (US$ 38,86 bilhões), sendo R$ 113,45 bilhões (US$ 35,66 bilhões) referentes à dívida mobiliária (títulos) e R$ 10,16 bilhões (US$ 3,19 bilhões) à dívida contratual.
De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), o governo estima que a Dívida Pública Federal em 2016 fique entre R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões.
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