O dólar tinha leve queda nesta segunda-feira, suficiente para colocar o real entre os poucos desempenhos positivos nos mercados globais de câmbio nesta sessão, que deverá ficar marcada pelo início da vacinação contra a Covid-19 no Brasil.
Às 9h38, o dólar à vista recuava 0,20%, a 5,2939 reais na venda. A moeda brasileira tinha o segundo melhor desempenho mundial, atrás apenas do shekel israelense, num dia em que o dólar sobe ante 28 de seus 33 principais rivais.
O foco dos mercados nesta segunda-feira está no calendário de vacinação contra o coronavírus no Brasil, que começará às 17h desta segunda, segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Na véspera, a Anvisa aprovou, por unanimidade, o uso emergencial da CoronaVac, imunizante do laboratório chinês Sinovac, e, logo depois, a vacinação teve início com os profissionais de saúde do Hospital das Clínicas, em São Paulo.
O começo da vacinação era citado por profissionais do mercado como fator crucial para a recuperação do Brasil.
A vacinação é condição necessária, mas não suficiente para o crescimento econômico brasileiro. A velocidade de vacinação ditará o quão rápido a atividade econômica retornará ao nível pré-pandemia, mas não altera os desafios estruturais que o país enfrenta”, disse a Guide em nota matinal.
Da pauta macro, o IBC-Br, sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou alta de 0,59% em novembro na comparação com o mês anterior, de acordo com dado dessazonalizado divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira.
Ligado aos movimentos em torno da vacinação, investidores seguiam atentos aos desdobramentos políticos do noticiário recente, depois de escalada nas rusgas entre o presidente Jair Bolsonaro; o governador de São Paulo, João Doria (PSDB); e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em plena campanha para definir os novos comandantes da Câmara e do Senado.
No exterior, o dólar tinha alta contra pares do real, como peso mexicano e dólar australiano, depois de registrar a melhor semana em 11 após nos primeiros dias de 2021 tocar mínimas em quase três anos.
Na visão do Standard Chartered, o dólar vai cair ao longo de 2021, mas com recuperações de curto prazo durante o curso. Para estrategistas do banco, a queda de 13% do índice do dólar desde março foi reduzida por um rali entre setembro e outubro, e as condições atuais sugerem que outra pausa pode estar a caminho.
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