O dólar interrompeu série de cinco altas seguidas e fechou com queda de mais de 1 por cento nesta quarta-feira, voltando a 2,70 reais, acompanhando o tombo de mais de 10 por cento do dólar sobre o rublo após o anúncio de novas medidas do banco central da Rússia.
A moeda norte-americana fechou em baixa de 1,23 por cento, a 2,7018 reais na venda, após atingir 2,7529 reais na máxima e 2,6894 reais na mínima do dia. Nas cinco sessões anteriores, a divisa dos Estados Unidos acumulou alta de 5,29 por cento.
Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 1,6 bilhão de dólares.
"Quando viu o rublo subindo, o mercado decidiu que exagerou no pessimismo ontem (terça-feira). Foi uma onda de alívio global", afirmou o estrategista da Fator Corretora, Paulo Gala.
Os mercados globais têm mostrado intensa aversão a ativos de risco, como os brasileiros, principalmente devido à queda dos preços do petróleo –sintoma de fraqueza na recuperação global– e à disparada do dólar frente ao rublo.
Nesta sessão, contudo, a moeda norte-americana recuava mais de 10 por cento contra o rublo, após o banco central russo anunciar que tomará medidas para trazer estabilidade financeira aos mercados domésticos. Antes disso, a autoridade monetária do país informou que começou a vender dólares.
Junto com o fechamento do mercado local de câmbio, o Federal Reserve, banco central norte-americano, ofereceu um forte sinal de que está a caminho de elevar o juro em algum momento em 2015, alterando a promessa de manter a taxa perto de zero por um "tempo considerável".
O contrato do dólar para janeiro ampliou as perdas e passou a cair 2 por cento, porque investidores temiam que o Fed sinalizasse uma alta do juro ainda mais cedo.
Internamente, os mercados continuaram esperando a definição mais clara de como será a extensão do programa de intervenções diárias do BC brasileiro no câmbio. O presidente do BC, Alexandre Tombini, já afirmou que o programa será estendido no ano que vem, com volume diário equivalente a entre 50 milhões e 200 milhões de dólares.
"Está mais ou menos dentro do esperado. O mercado ainda pode se ajustar quando for divulgado o montante", disse o gerente de câmbio da corretora Fair, Mario Battistel.
Nesta manhã, o BC vendeu a oferta total de swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, pelas rações diárias. Foram vendidos 500 contratos para 1º de setembro e 3,5 mil contratos para 1º de dezembro de 2015, com volume correspondente a 195,6 milhões de dólares.
O BC também vendeu a oferta integral de até 10 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 2 de janeiro, equivalentes a 9,827 bilhões de dólares. Ao todo, a autoridade monetária já rolou cerca de 65 por cento do lote total.
O BC realizou ainda nesta sessão dois leilões de venda de até 1 bilhão de dólares com compromisso de recompra. A taxa da linha com data de recompra em 3 de março de 2015 ficou em 2,776700 reais, enquanto a taxa da operação com data de recompra em 2 de junho de 2015 foi de 2,847794 reais.
Dados do BC mostraram nesta quarta-feira que a autoridade monetária não vendeu a oferta de dólares nos dois primeiros leilões de linha deste mês, em 2 e 8 de dezembro. Segundo operadores, o resultado é evidência de que a liquidez não está comprometida no Brasil.
Reuters
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