O dólar comercial fechou em alta de 2,27% nesta segunda-feira, cotado a R$ 2,244. Já nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi de R$ 2,36, em elevação de 2,6% em relação ao fechamento anterior.
No pregão desta segunda-feira, véspera de feriado de Tiradentes, o dólar comercial operou em alta durante todo o tempo e encerrou muito próximo da cotação máxima. O valor mínimo foi de R$ 2,213 e o máximo, de R$ 2,247 –na sessão anterior, de sexta-feira, a moeda encerrou a R$ 2,19. Neste mês, a divisa norte-americana ainda acumula retração de cerca de 3%.
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registra queda de 3,05% para o Ibovespa, aos 44.349 pontos. O desempenho seguiu o movimento do mercado norte-americano, com investidores atrás de lucros.
Vale destacar que neste mês, o Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, já subiu quase 12% (até sexta-feira), sustentado pelo relativo otimismo dos investidores ante um fluxo de notícias favoráveis quanto às perspectivas da economia global.
Nos Estados Unidos, a Nyse (Bolsa de Nova York) opera em baixa de 3,43% para o índice DJIA (Dow Jones Industrial Average), que atinge os 7.852.16 pontos.
"Em geral, quando o mercado de capitais recua, há migração para o dólar [que sobe]. É um movimento normal", segundo avaliação de um analista da Alpes Corretora.
Apesar do aumento do lucro do Bank of America no primeiro trimestre deste ano, anunciado hoje, os investidores levantaram dúvidas sobre a qualidade da dívida do banco e sobre uma possível trajetória de alta na inadimplência. O banco fez um acréscimo de US$ 6,4 bilhões a suas provisões para arcar com perdas ligadas à inadimplência.
"O lucro do Bank of America veio bem, mas com pormenores negativos. Aumentaram bem, por exemplo, a inadimplência. O desempenho não foi favorável na parte financeira", segundo a Alpes.
Folha