Os efeitos do impacto econômico da pandemia do Covid-19 vêm tirando o sono de milhares de empresários do setor alimentício na Paraíba, dentre os quais o presidente do Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação da Paraíba, Graco Parente, onde revela que o setor gera 10 mil empregos na Paraíba e não sabe quantos serão demitidos após essa pandemia, se os poderes públicos não tomarem medidas eficazes.
“É fundamental a adoção de medidas para salvar o setor de bares e restaurantes durante esse momento de paralisia”, disse Graco Parente. Entre suas sugestões estão uma suspensão dos contratos de trabalho desde que o Governo Federal pague um seguro desemprego, além da abertura de crédito, redução de taxa de juros e redução da burocracia para que o dinheiro chegue às empresas.
Neste sentido, a Frente Parlamentar de Empreendedorismo e Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) ouviu esta semana, de forma remota, representantes dos setores produtivos da Paraíba sobre medidas que podem ser adotadas diante das dificuldades causadas pelo enfrentamento ao coronavírus.
Entre as propostas, a liberação de crédito especial, prorrogação de prazos para pagamento de impostos, suspensão dos protestos da dívida ativa e a criação de um Observatório Econômico para André Gomes acompanhar a situação do setor produtivo do Estado. Nas propostas, o deputado sugeriu a não cobrança do Refis ou a abertura de um novo Programa de Recuperação Fiscal, para quem precisar refinanciar; liberação crédito especial para pequenos e micro empreendedores e paralisação de cobrança; prorrogação do prazo para emplacamento de carros de quem trabalha para sobreviver; suspensão dos protestos da dívida ativa; diminuição da bandeira da energia elétrica e também uma sinalização do Governo do Estado ao setor de quando voltará a normalidade para que exista um planejamento por parte dos empresários.
Redação