Categorias: Economia

“Isso afetará a competitividade dos produtos finais”, diz presidente da PBGás sobre aumento no gás natural

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A partir do dia 1º de maio, os preços de venda de gás natural para as distribuidoras estarão 39% mais caros em reais por metros cúbicos (R$/m³), na comparação com o último trimestre. Medido em dólar por milhão de BTU, unidade de energia usada nos Estados Unidos e no Reino Unido, (US$/MMBtu), o reajuste será de 32%. Quem se mostra preocupado com a elevação no preço do produto é o presidente da Companhia Paraibana de Gás (PBGás), Jailson Galvão. “É bastante preocupante”, disse.

Segundo ele, a PBGÁS, possui em todo o estado mais de 20 mil clientes residenciais e comerciais, 42 indústrias, 37 postos de combustíveis e mais de 23 mil clientes utilizando GNV e esse aumento deve impactar no setor. “É bastante preocupante. Isso afeta os nossos consumidores, clientes industriais e poderá afetar a própria competitividade em seus produtos finais”, disse Jailson.

O presidente da PBGás, afirmou porém que não haverá aumento na margem de lucro da PBGás, sendo repassado apenas o reajuste dentro dos critérios do contrato com a Petrobras. Os aumentos terão efeito importante no bolso do consumidor. Para se ter uma ideia, o GNV que hoje no mercado tem preço médio de R$ 3,38 o metro cúbico, com o provável reajuste de 30% a ser repassado pela PBGás subirá para R$ 4,39. Ou seja, o gás veicular que hoje é cerca 48% mais econômico que a gasolina, com o reajuste terá essa relação decrescida para 32%. No estado, a PBGás estima que o aumento repassado não ultrapasse os 30% para o GNV e indústria e os 12% para o gás natural residencial e comercial, valores que serão debatidos em audiência pública marcada para o próximo dia 16.

De acordo com o anúncio da Petrobras, a variação é resultado “da aplicação das fórmulas dos contratos de fornecimento, que vinculam o preço à cotação do petróleo e à taxa de câmbio”. Conforme a companhia, as atualizações dos preços dos contratos são trimestrais e com relação aos meses de maio, junho e julho, a referência adotada são os preços dos meses de janeiro, fevereiro e março.

Redação

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