Categorias: Economia

Economista avalia programa ‘Desenrola Brasil’ como positivo e vai que beneficiar até 1,2 milhão de paraibanos

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Em entrevista recente à imprensa paraibana o presidente do Conselho Regional de Economia da Paraíba (Corecon-PB), Celso Mangueira, fez uma avaliação positiva, do programa do Governo Federal, ‘Desenrola Brasil’, que segundo ele e embasado em dados de junho da Serasa Experian, pode contemplar até 1,2 milhão de paraibanos que estão inadimplentes. O programa tem início nesta segunda-feira (17).

No país, a expectativa do Ministério da Fazenda é que 70 milhões de pessoas sejam beneficiadas. A execução do programa ocorre em duas fases: neste primeiro momento, haverá o perdão de dívidas bancárias no valor de até R$ 100, o que deve auxiliar 1,5 milhão de brasileiros. Também na segunda-feira, começa a renegociação do grupo dois, composto por pessoas físicas com renda de até R$ 20 mil e que tenham dívidas em atraso nos bancos sem limites de valor. As instituições bancárias vão oferecer as propostas de acordo diretamente com os clientes, por meio de seus canais de atendimento. A estimativa do Ministério da Fazenda é beneficiar 30 milhões de pessoas, com dívidas de R$ 50 bilhões.

Conforme a entidade Serasa Experian, há uma média de 3,1 débitos em atraso por pessoa, totalizando o número de 3,83 milhões de dívidas. O montante da inadimplência dos paraibanos chega ao valor de R$ 5,23 bilhões. O ticket médio de dívidas por pessoa é de R$ 4.341,39. Já o valor médio de cada débito é de R$ 1.363,98.

Segundo Celso Mangueira, a execução do programa pode colaborar para o crescimento econômico do país, fazendo com que pessoas que estão com o crédito restrito estejam habilitadas a fazer novos empréstimos ou compras parceladas, aumentando o consumo e a arrecadação de impostos. “A inadimplência pode ser fruto de dificuldades financeiras, como a perda de um emprego, mas pode ser o resultado do consumo em excesso, para além da renda do indivíduo, o que aparenta ser a falta de educação financeira. Há famílias de baixa renda com situação financeira perfeitamente equilibrada e famílias com renda maior em situação de desequilíbrio completo”, disse Mangueira.

 Da Redação

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