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Economistas reduzem estimativa de crescimento para 2,21%

Economistas de instituições financeiras reduziram a expectativa para a economia neste ano, prevendo a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2,21% neste ano, ante 2,24% anteriormente. Para 2014 a projeção foi cortada para 2,50%, ante 2,60%.

Os dados da pesquisa Focus do Banco Central foram divulgados nesta segunda-feira.

O governo reduziu, no final de julho, a previsão de crescimento da economia neste ano de 3,5% para 3%. No final de maio, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia dito que o governo deveria rever para baixo essa previsão, após o fraco resultado do PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro trimestre.

Pequeno ajuste na inflação
Os economistas fizeram um pequeno ajuste na projeção para a inflação oficial neste ano, a 5,74%, ante 5,75% na semana anterior, reforçando sinais de que os preços estão sob controle.

Para 2014, a projeção para o IPCA também sofreu uma leve redução, a 5,85% ante 5,87%. Já a projeção para a inflação em 12 meses foi elevada a 5,95%, ante 5,93%.

Com a queda dos preços de Transportes e Alimentos, a inflação ao consumidor brasileiro –medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)– atingiu em julho a menor taxa em três anos, 0,03%.

No acumulado em 12 meses, o IPCA subiu 6,27%, voltando a ficar abaixo do teto da meta do governo, de 4,50% mais 2 pontos de tolerância.

Apesar da expectativa de retomada da aceleração dos preços nos próximos meses, há expectativas de que a fraqueza da economia ajude a manter a inflação sob controle.

Taxa básica de juros (Selic)
Os economistas consultados no Focus ainda mantiveram a perspectiva de que a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 8,5%, encerrará 2013 e 2014 a 9,25%.

E também deixaram inalterada a projeção de novo aumento de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros na reunião de 27 e 28 de agosto do Comitê de Política Monetária (Copom).

 

UOL com Reuters

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