A eficiência energética média do etanol na maior parte dos veículos vendidos no país já é superior a 70% do desempenho da gasolina, nível indicado como referência no mercado. Na média, essa eficiência é de 76%, é que afirmou à imprensa o presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool no Estado da Paraíba (Sindalcool-PB) Edmundo Barbosa.
Ainda de acordo com Edmundo, antes o consumidor se perdia na “regra dos 70%”, confusão criada contra os consumidores, pois é um cálculo ultrapassado que se refere ao valor calorífico entre os combustíveis, não ao rendimento. Com a evolução dos motores flex, aumentou a eficiência energética com etanol, e essa proporção pode chegar a até 76%, dependendo do veículo. “A entidade recomenda que os motoristas calculem o custo por quilômetro rodado com base no consumo energético específico de seus veículos. Para isso, é fundamental consultar a tabela de consumo médio de combustível fornecida pelo Inmetro: bit.ly/4bZbi0d. Com a média de consumo do carro e o valor do combustível em mãos, o consumidor pode determinar o custo por quilômetro rodado dividindo o preço pelo consumo”, afirmou o presidente do Sindalcool-PB.
O dirigente da Sindalcool-PB, destaca ainda que o consumo de etanol na Paraíba apresentou um crescimento significativo nos primeiros meses de 2024, conforme dados do Sindalcool-PB. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, os incrementos foram notáveis: 106% em janeiro, 101% em fevereiro e 59% em março. Para o Sindalcool-PB, esse aumento foi atribuído à maior competitividade do biocombustível, que se tornou ainda mais atraente para os consumidores no período analisado. Além dos benefícios econômicos, o uso do etanol contribui significativamente para a redução das emissões de poluentes. A maioria dos veículos leves no estado, cerca de 755 mil, é flex e pode ser abastecida sempre com o biocombustível, que é produzido localmente a partir da cana-de-açúcar. “O etanol é parte da solução. A Paraíba pode usar esse potencial para uma descarbonização viável; aumentar o fator de uso do etanol na frota atual é a rota mais eficiente para acelerar a descarbonização. A contabilidade social indica que políticas públicas de uso do etanol reduzem custos para os consumidores e os custos na saúde coletiva para o estado com internações por problemas respiratórios”, comentou Barbosa.
Redação
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