A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) operava em alta de 3,42% por volta das 14h15 desta quinta-feira, aos 45.691,78 pontos (acompanhe gráfico da Bovespa com atualização constante). Trata-se da maior pontuação desde 2 de outubro do ano passado.
O dólar comercial caía 1,13%, a R$ 2,179 na venda .
O mercado brasileiro nesta quinta-feira acompanha um conjunto de notícias positivas vindas do exterior.
O banco Wells Fargo, quarto maior dos Estados Unidos, comunicou aos investidores que estima ter lucrado US$ 3 bilhões no primeiro trimestre deste ano, número que superou expectativas.
Ainda nos EUA, dois indicadores econômicos trouxeram dados animadores. O número de novos pedidos de auxílio-desemprego caiu mais que o esperado na semana passada, e o déficit comerical americano caiu pelo sétimo mês seguido, atingindo o valor mais baixo desde 1999.
No Reino Unido, o banco britânico Barclays confirmou a venda da unidade de gerenciamento de ativos iShares para a CVC Partners. Ainda, o banco central britânico manteve sua taxa básica de juros e, 0,5% ao ano, decisão já esperada por analistas.
As Bolsas da Ásia também subiram. A de Tóquio saltou 3,7% depois que o governo do Japão anunciou um plano de estímulo econômico maior que o previsto.
Dólar a R$ 2,15
"Se continuar esse cenário do jeito que está, sem grandes notícias negativas para trazer volatilidade, (o dólar) tem tudo para encostar nos R$ 2,15", considerou Gerson de Nobrega, gerente da Tesouraria do Banco Alfa de Investimento.
A queda do dólar nesta quinta é um reflexo não apenas da melhora das Bolsas, mas também da redução, por parte de investidores, da aposta na moeda americana.
No mercado de dólar futuro, os estrangeiros reduziram novamente sua posição comprada (que equivale a uma aposta contra o real) de terça para quarta-feira, trazendo-a novamente para perto de US$ 6 bilhões, de acordo com os dados mais recentes da BM&F.
UOL