Em meio à crise causada pela pandemia do Covid-19, a Paraíba se supera e tem maior índice de geração de empregos do país. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), referentes a agosto, divulgados essa semana.
Segundo os dados, com a reabertura das atividades econômicas, o mercado de trabalho paraibano registrou saldo de 9.753 de vagas com carteira assinada. Isso demonstra uma alta de 2,46% sobre os estoques de empregos sobre o mês anterior. Este foi o maior índice de crescimento do País.
No mês de referência, o Estado criou 16.336 novas vagas contra 6.583 desligamentos, o que resultou em 9.753 vagas de saldo. Os dados são da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, com base no Caged. O governador João Azevêdo comemorou o desempenho do Estado em suas redes sociais.
O governador João Azevêdo comemorou o desempenho do Estado em suas redes sociais. “Os dados do Caged são um indicador importante, que mostra que os investimentos que estamos fazendo para reaquecer a atividade econômica estão dando resultado”, ressaltou.
Os cinco setores da economia do Estado contribuíram para o saldo positivo de agosto do mercado formal de emprego, tendo a indústria como principal âncora de geração com saldo de 4.900 vagas. Em segundo, veio a agropecuária com 1.822 vagas, seguida da construção (+1.466 vagas); em quarto, o setor de serviços (+939 vagas) e o comércio fecha com 629 vagas. Com a colheita e moagem, a indústria da zona canavieira foi a principal responsável pela alta de postos.
Cenário Regional – Além de gerar o maior crescimento sobre o estoque, a Paraíba com 9.753 vagas gerou o terceiro maior saldo de postos de trabalho do Nordeste em números absolutos, ficando atrás apenas de Pernambuco (12.714) e do Ceará (12.220), que têm economia e populações maiores. Contudo, esses dois estados Pernambuco (1,08%) e o Ceará (1,11%) tiveram crescimento bem abaixo da Paraíba (2,46%). Os demais estados da Região geraram também menores saldo e índices de crescimento: Bahia (9.420 vagas +0,57% crescimento); Maranhão (5.861 vagas +1,21% de crescimento); Rio Grande do Norte (5.955 vagas e +1,45% de crescimento); Alagoas (3.705 vagas + 1,14% de crescimento); Piauí (2.089 vagas +0,72% de crescimento); e Sergipe (368 vagas +0,14% de crescimento).
Nenhum outro Estado do País apresentou índice de crescimento de estoque maior que o da Paraíba (2,46%), do Amazonas (1,74%) e do Rio Grande do Norte (1,45%). O Nordeste, que gerou 62.085 vagas, teve crescimento de 1,02%, enquanto o Brasil 249.388 de saldo de emprego em agosto com alta de 0,66%.
Redação