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(EMANOEL)Combustíveis acumulam alta de 32% em 7 meses em João Pessoa; População reclama

Os condutores de veículos acham um absurdo os preços que estão sendo cobrados pelo litro da gasolina nos postos da capital. Mas segundo pesquisa realizada pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-JP), um dos postos que vende o combustível mais barato é o Extra do Bairro dos Estados, R$ 3,909, tanto à vista como no cartão. Já o que vende o combustível mais caro no cartão é o Freeway da Epitácio Pessoa, R$ 4,149, mas à vista o valor é R$ 3,920. Entre o preço mais baixo e o mais alto, a maioria dos postos da cidade está vendendo a gasolina a R$ 3,929.

 

Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo da Paraíba (Sindipetro), Omar Hamad Filho, desde junho de 2017 já ocorreram 185 movimentações nos preços, entre baixas e altas. "Mas desde julho do ano passado até ontem (22), os combustíveis acumularam uma alta de 32% para o consumidor, talvez em razão da corrupção que atingiu a Petrobras".

 

“Infelizmente a gasolina para o paraibano está muito cara e os mais prejudicados somos nós consumidores. O pior é que tudo isso vem acontecendo por conta das crises econômica e política que estamos vivendo, e infelizmente, somos nós os escolhidos pelos governantes para pagar a conta que eles mesmos fizeram”, disse o empresário, Alessandro Pinol.

 

A pesquisa sobre o levantamento de preços do Procon- -JP foi realizada no último dia 20 de fevereiro em 102 postos em atividade na capital. Na pesquisa o Procon constatou que seis postos aumentaram o preço do produto, 26 baixaram e 70 mantiveram o mesmo valor desde o início deste mês. Para o secretário Helton Renê, os aumentos nas bombas, à primeira vista, estão dentro dos parâmetros de reajuste anunciados pelo Governo Federal.

 

“Nossas pesquisas comparativas estão monitorando os preços dos combustíveis não apenas para indicar onde adquirir o produto mais barato, mas, também, para evitar alguma abusividade devido aos sucessivos aumentos aplicados pela Petrobras”, afirmou.

 

Para a empresária de João Pessoa, Eneide Sephe:  “O valor do combustível para nós brasileiros é um absurdo, a mídia tem divulgado que os países vizinhos são abastecidos com o nosso petróleo mas o valor para o consumidor sai pela metade do preço. Aqui a gente não sabe nem qual é o valor que vai ser cobrado amanhã, e todas as vezes que tem aumento no combustível, os alimentos também ficam mais caros. Um absurdo”.

 

 

Redação

 

 

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