Categorias: Economia

Especialista avalia a redução dos endividamentos das familiais pessoenses

PUBLICIDADE

O percentual de famílias pessoenses com dívidas em atraso caiu de 7%, em 2016, para 5%, no ano passado. Esse foi o melhor resultado registrado no Brasil e ficou muito abaixo da média nacional, que foi de 26%. A capital Brasília registrou a segunda menor taxa de inadimplência (11%), seguida por Porto Velho (13%). Os dados são da 8ª Radiografia do Endividamento das Famílias, divulgada ontem pela Federação do Comércio de São Paulo (FecomercioSP).

 

João Pessoa foi ainda destaque nacional positivamente em outros quesitos. Por exemplo, apenas 11% do orçamento das famílias está comprometido com dívidas. Isso equivale, em média, a R$ 680 destinados para pagar as contas. Bem diferente das famílias que vivem em Teresina, que têm o maior percentual de renda mensal pendurada com despesas entre as capitais brasileiras (43%). Ou do maior valor médio reservado no País para quitar as dívidas: R$ 2.766, registrado em Belo Horizonte.

 

Outro dado que chamou atenção foi o fato da renda média das famílias pessoenses (R$ 6.029) ter ultrapassado a dos recifenses (R$ 5.678). Com isso, a Capital paraibana registrou a segunda maior renda média por família entre os estados do Nordeste, ficando atrás apenas de Salvador (R$ 6.193). No entanto, quando consideramos a massa de rendimentos, que é a soma ponderada de todos os rendimentos das famílias, João Pessoa aparece em quarto lugar regionalmente.

 

Equilíbrio financeiro –  Para a assessora econômica da FecomercioSP, Julia Ximenes, a boa colocação de João Pessoa no levantamento mostra o comprometimento das famílias pessoenses em manter o equilíbrio financeiro durante esse período de instabilidade da economia brasileira.

 

Alguns fatores podem ser levados em consideração para explicar esse resultado. De acordo com a assessora econômica, os pessoenses trataram de reduzir o consumo durante a crise econômica. Depois observamos um fator macro: a queda da inflação, que passou de 10,67%, em 2015, para 2,95%, no ano passado. “Isso ajudou a recompor a renda das famílias”, frisou Ximenes.

 

Redação

 


Garanta um desconto especial na sua certificação digital no Juristas Certificados Digitais

 

PUBLICIDADE

Últimas notícias

Tião diz que cumpriu missão na vice-presidência da ALPB e agora quer vaga no TCE

O deputado estadual Tião Gomes (PSB) confirmou, nesta terça-feira (26), que cumpriu sua missão na…

26 de novembro de 2024

EXCLUSIVO: Em meio à disputa de poder com Cb Gilberto no PL, Bruno Roberto descarta saída de Wellington Roberto para o PP

Bruno Roberto, filho do deputado federal e presidente do PL na Paraíba, Wellington Roberto, desmentiu…

26 de novembro de 2024

Reclamações e denúncias contra a Unimed João Pessoa disparam por negativas de exames e cobranças indevidas

O número de reclamações contra a Unimed João Pessoa tem crescido significativamente nos últimos meses,…

26 de novembro de 2024

Eleito vice-presidente da ALPB, Felipe Leitão pede cautela sobre presidência em 2026

O deputado estadual Felipe Leitão (PSD) foi eleito nesta terça-feira (26) vice-presidente da Assembleia Legislativa…

26 de novembro de 2024

Adriano Galdino é reeleito presidente da ALPB para o biênio 2025-2026 por aclamação

Na sessão desta terça-feira (26), a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou a eleição da…

26 de novembro de 2024

Tovar não descarta disputa por vaga na Câmara em 2026, mas reafirma que preferência ainda é de Romero

O deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) admitiu, nesta terça-feira (26), a possibilidade de disputar…

26 de novembro de 2024