A reforma da Previdência proposta pelo governo de Jair Bolsonaro pode apertar demais os direitos sociais e acabar gerando problemas maiores, com aumento de pobreza no médio e longo prazo. O estabelecimento de um tempo mínimo de contribuição de 20 anos, o endurecimento na concessão das aposentadorias rurais e as reduções nos valores de pensões e auxílios estão entre as principais críticas. Para o professor Edson Franco, do Departamento de Finanças e Contabilidade da UFPB no geral, as regras da proposta dificultam o acesso e resultam em pagamentos menores do que os recebidos hoje e que o objetivo do governo nessa reforma é tão somente fazer com que sobre mais dinheiro, no que eles chamam de superávit primário, para fazer pagamento dos juros das dívidas.
“Foi um crime essa reforma na Previdência, porque atingiu mais a quem tem menos. A verdade é essa. A gente sempre defendeu que, antes da reforma da Previdência, o caminho para ajustar as contas do governo seria uma reforma tributária. Estão retirando direitos e dinheiro do bolso do trabalhador, seja com a reforma trabalhista, seja com a reforma da Previdência. A tendência é que numa possível reforma tributária também não se pense no trabalhador e na trabalhadora”, pontuou Edson.
Para o especialista o único ponto positivo da reforma da Previdência foi a não aprovação do sistema de capitalização. Quanto às regras de transição, Edson Franco entende que sua única finalidade foi dificultar o acesso do trabalhador à aposentadoria.
Redação
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