Ao analisar os dados do Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2023, divulgado nesta semana pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), onde revela que o preço médio da gasolina Comum ao consumidor, na Paraíba, que aumentou 115,7%, em 10 anos, passando de R$ 2,776, em 2013, para R$ 5,990, em 2022, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado da Paraíba (Sindipetro-PB), Omar Hammad Filho, pontua os motivos de tais elevações no preço deste combustível no estado.
Os dados da pesquisa, revelam ainda que, no mesmo período, a majoração dos valores de comercialização do óleo diesel subiram 189,7%, no estado, passando de R$ 2,25 para R$ 6,52. O anuário constata que, no ano passado, o valor médio cobrado pela gasolina Comum na Paraíba (R$ 5,99) foi o menor do Nordeste – cuja média foi de R$ 6,25 – e o quarto menor do país. Os menores valores foram de Amapá (R$ 5,48), São Paulo (R$ 5,88) e Mato Grosso do Sul (R$ 5,89). A região Sul apresentou a menor média (R$ 6,01). No Brasil, o valor foi de R$ 6,11. As vendas de gasolina pelas distribuidoras, na Paraíba, aumentaram 11,84%, no intervalo de 2013 (625 mil metros cúbicos) para 2022 (699 mil m³).
Ainda de acordo com a pesquisa, o índice de crescimento estadual foi quase o triplo do obtido na média nacional (3,89%). No Nordeste, o índice foi de 10,38%. Em relação ao ano de 2021, o consumo de gasolina na Paraíba cresceu 5,39%, com o terceiro melhor desempenho entre os estados nordestinos, após Ceará (7,89%) e Alagoas (6,18%). A média do Nordeste foi de 4,67%. A região foi a que menos cresceu entre as demais. O destaque foi do Sudeste, que ampliou as vendas em 12,68%. Na média do Brasil, o acréscimo do ano foi de 9,47%. Em 2022, as distribuidoras do país comercializaram 43 milhões de m³ de gasolina.
Para Omar Hammad Filho, o aumento do consumo da gasolina na Paraíba é um reflexo do crescimento da frota de veículos, no estado, aliado a um índice de reajuste do combustível compatível com a média inflacionária do país. “Vale destacar que os preços praticados nas capitais são abaixo dos praticados nas cidades do interior do estado”, disse o presidente da Sindipetro-PB.
Ainda segundo Omar Hammad o grande volume de consumo de diesel está nas rodovias, com o abastecimento de caminhões, mas por questões tributárias, o consumo no estado não era competitivo. “Era comum no início da década passada, os caminhoneiros, que em sua maioria vinham de São Paulo, abastecerem lá, com paradas na Bahia e em Pernambuco, que tinham alíquotas menores de impostos. Isto prejudicou o consumo na Paraíba”, finalizou.
Veja detalhes do anuário:
https://www.gov.br/anp/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/anuario-estatistico/anuario-estatistico-2023
Redação
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