Com a proximidade do Black Friday, os consumidores devem ficar atentos e aferir a credibilidade da fonte vendedora é o que alertam professora de Marketing, Cláudia Buhamra; psicóloga e neuropsicóloga Juliana Gebrim; o tecnologo Rodrigo Calado e a superintendente da Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado da Paraíba (Procon-PB), Késsia Liliana Cavalcanti.
O festival de descontos ocorre no próximo dia 26 de novembro, em uma sexta-feira (como sugere o nome em inglês). No dia, a expectativa é de que os preços de produtos do mercado, desde eletrônicos até bens de consumo pessoais, sejam menores. Segundo Cláudia Buhamra, controlara ansiedade é verificar a credibilidade da empresa sãoas principais dicas para quem pretende comprar na Black Friday. “Se a marca do produto é de qualidade, é confiável. Se a loja onde a compra está sendo feita tem marca reconhecida no sentido de prestar atendimento ao consumidor especialmente após a compra”, afirma a professora. De acordo com o levantamento da consultoria GfK, os reajustes para produtos deste segmento podem chegar até 40%. Na Paraíba, apesar da projeção de preços mais elevados, os comerciantes estão otimistas e alguns consumidores começaram a se programar para a data que acontece anualmente na última sexta-feira de novembro.
A psicóloga Juliana Gebrim adverte que os especialistas em marketing conhecem muito bem a mente humana e sabem quais são os gatilhos mentais que eles precisam ativar para fazer com que você compre de maneira compulsiva. E isso vale tanto para compras presenciais quanto para as on-line. “Comprar não é um problema, o problema existe quando comprar vira uma necessidade incontrolável. Para as pessoas que compram muito, ou têm certo grau de compulsão, essas promoções devem ser limitadas (seja por limite de produtos ou valor) ou até mesmo evitadas”, comenta.
“Desconfie de ofertas extremamente vantajosas e, instale o aplicativo do seu banco para poder criar quantos cartões virtuais quiser. A criação do cartão virtual gera um número de cartão de crédito temporário, deixando o número original do seu cartão seguro. Caso o seu produto não seja entregue, também é possível realizar a contestação da compra e o dinheiro pago na fatura é reembolsado”, diz Rodrigo Calado.
Para Késsia Liliana, a principal orientação é que consumidor compre apenas o que está necessitando e que o cliente pesquise nos sites ou nos estabelecimentos, os produtos que deseja para que registre (ex: por print, no caso dos sites) e os valores cobrados ao longo destas semanas. “Ele deve desconfiar de preços muito baixos (pode ser indício de um golpe), verificar se nas compras virtuais aparece o cadeado de segurança e se o endereço eletrônico da loja começa com HTTPS”, disse.
A superintendente do Procon-PB lembra que existe, na Paraíba, uma lei específica sobre a Black Friday determinando que os lojistas participantes devem disponibilizar, tanto no site como fisicamente, quais são os índices de desconto, qual o valor anterior e quanto custa atualmente. O objetivo é comprovar a diminuição do preço.
Da Redação