Quando se trata de alimentação fora do lar, o setor é muito amplo e já passou por diversas tendências nas últimas décadas: a onda das paletas mexicanas, churros, pipocas, hambúrgueres artesanais e tantas outras. Em 2022, no período pós-pandemia, os consumidores mostram maior preocupação em manter a alimentação saudável, com menos alimentos processados e mais ingredientes naturais. Esse segmento vem crescendo entre os pequenos negócios, apresentando diversas oportunidades de investimentos. Para falar sobre esse tema foram ouvidos os especialistas do Sebrae, Renata Câmara e Mayra Viana, que também deram dicas para micro e pequenos negócios do setor.
No estado da Paraíba, atualmente segundo dados do Sebrae-PB, existem 41.370 empresas ativas com atividades concentradas no setor. A estatística também indica que, das 41.370 empresas em atividade no território, 40.595 (98,1%) são identificadas como pequenos negócios. A categoria de Microempreendedor Individual (MEI) ocupa o maior número de registros, com 28.931 empreendimentos, o que representa 69,9%. Os demais se caracterizam como Microempresa (ME), com 10.641 (25,7%) negócios, e 1.023 (2,5%) sendo Empresa de Pequeno Porte (EPP).
Para Renata Câmara, o investimento direcionado ao mercado alimentício exige um olhar aguçado e responsável da parte dos empreendedores, pois tanto precisam cuidar da qualidade e segurança alimentar da porta para dentro quanto ser inovador e atrativo da porta para fora. “É um mercado competitivo, sim, mesmo sendo vasto. Isso implica que o empreendedor deve estar atento às tendências, valorizar a identidade regional quando esta for sua proposta, além de preparar o time de colaboradores para atender bem”, destaca.
De acordo com Mayra Viana, a pandemia ampliou a preocupação com a alimentação, dividindo o público em duas fases. “No primeiro momento, muitas pessoas se dedicaram a aprender a cozinhar, escolher os ingredientes e preparar seus alimentos. Depois, com o movimento de retomada, muitos tomaram gosto por uma alimentação mais equilibrada, com menos processados e mais alimentos frescos”, afirmou Mayra.
A analista acrescenta que essa tendência, de selecionar os alimentos que serão consumidos fora do lar, veio para ficar. “A preocupação com a saúde e bem-estar é algo permanente. Quando as pessoas fazem escolhas saudáveis e saborosas não têm por que deixar de consumir”, disse.
Veja a seguir dicas para micro ou pequenos negócios de alimentação fora do lar apostarem:
Veja os municípios com maior número de empresas no segmento alimentício:
Redação
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