Ao analisar os dados recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que revelam que as contratações do setor de serviços, na Paraíba, no ano de 2021, possibilitaram ao estado a maior geração de empregos formais dos últimos 26 anos, o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep), Rômulo Polari Filho e o presidente da Federação de Comércio de Bens e Serviços do Estado da Paraíba (Fecomércio-PB), Marconi Medeiros, revelam os motivos do estado ser destaque no Nordeste na geração de empregos.
Segundo Rômulo, o setor de serviços teve saldo de criação de 14.890 postos de trabalho (como resultado de admissões e desligamentos), com uma representatividade de 44% sobre o saldo total de 33.632, obtido no ano passado. Ele enfatiza que em 16 anos, do período de 26 anos, o desempenho do estado na geração de empregos sequer chegou à metade do resultado alcançado em 2021, sendo que em quatro anos o índice foi negativo. “O resultado mais próximo foi o de 2010, com saldo de 30.393 empregos”, disse.
Para o presidente da Fecomércio-PB, o comércio apresentou um saldo de 9.330 empregos e participação de 28% sobre o total do ano passado. Juntos, o comércio e o setor de serviços foram responsáveis por 72% de todo o saldo recorde obtido na Paraíba, em 2021, ano em que a economia começou a se recuperar dos prejuízos da pandemia da Covid-19. “Os números demonstram a relevância de ambas atividades na economia paraibana, com participação de quase três quartos da geração de empregos formais, no estado. O setor de serviços dá condições de emprego a pessoas qualificadas e emprega a mão de obra que está iniciando no mercado. Ele tem um aspecto muito interessante, pois atua em vários ramos da economia do setor terciário, atendendo a demanda da sociedade”, afirmou Marconi, que destacou ainda que o número de empresas prestadoras de serviços vem crescendo de forma impressionante, desde as que fornecem mão de obra para a administração e principalmente bancos, até as que fornecem para a construção civil. “Essas empresas cresceram consideravelmente e por isso o número de empregos acompanha essa ascensão”, comentou.
O diretor-presidente da Cinep ressaltou pôr fim a importância do desempenho dos dois anos mais recentes para a economia, ao considerar que a Paraíba vinha amargando resultados negativos no saldo de empregos criados. Os anos com mais desligamentos do que contratações foram: 2015 (-15.201), 2016 (-11.810) e2017 (-3.485). “A média nordestina foi de 9,62%, de 2019 a 2021. Superamos Pernambuco e Ceará, que cresceram menos do que a média regional. Vale destacar, em âmbito nacional, o Rio de Janeiro, que só cresceu 1,72%. O desempenho paraibano se deve a um trabalho de atração de empresas e de concessão de incentivos fiscais para fazer girar a economia em diversos setores”, disse Rômulo.
Da Redação
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