Categorias: Economia

Feriados ao longo de 2015 vão gerar perdas de R$ 15 bi ao varejo

PUBLICIDADE

 Os dez feriados integrais em dias de semana, além do meio expediente da Quarta-feira de Cinzas, levarão o comércio brasileiro a amargar uma perda de R$ 15,5 bilhões no faturamento, num ano de desaceleração da economia, juros altos e perda do poder de compra dos consumidores com o aumento da energia elétrica e da gasolina.

 

Os cálculos são da Confederação Nacional do Comércio (CNC), que reduziu de 3% para 2,4% a estimativa de crescimento da receita nominal do setor para este ano — o mesmo percentual que o varejo alcançou no acumulado de janeiro a novembro de 2014, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Economista da CNC, Fabio Bentes explica que cada feriado implica em uma perda de 10,1% no faturamento médio mensal dos empresários. Em dias normais, o peso médio mensal da folha de pagamento do varejo em relação à receita fica em 9,3%.

“O pagamento dobrado com as diárias dos funcionários e o vazamento de receitas do comércio para o setor de serviços estão por trás dessa perda de lucratividade do varejo”, diz Bentes, salientando que os cálculos consideraram feriados nacionais e estaduais.

“Em casos pontuais, como shoppings, lojistas acabam se beneficiando, em parte, do movimento do feriado pela busca das pessoas por lazer. Mas, em geral, famílias deixam de consumir bens e até comprar alimentos em supermercados, para se alimentar em restaurantes”, acrescenta o economista.

O prejuízo, no entanto, pode ser ainda maior, dependendo da região do país e da atividade. A CNC calcula que São Paulo e Santa Catarina, onde o salário médio do pessoal ocupado no comércio é superior à média nacional — R$ 1.490 em dezembro de 2014 —, tendem a apresentar as maiores perdas relativas na lucratividade mensal.

Entre as atividades, o segmento de vestuário, calçados e acessórios deixa de lucrar 17,3% em feriados, assim como o setor de informática. Já nas livrarias e papelarias, a perda é de 15%. Nessas áreas, a relação funcionários por estabelecimento ou folha de pagamento por faturamento é maior, o que gera mais pressão nos custos.

 

PB Agora com brasileconomico.ig

PUBLICIDADE

Últimas notícias

Mesmo contando apenas com 13 deputados, PSOL decide ter candidato próprio contra Hugo Motta à presidência da Câmara

A bancada do PSol vai lançar o deputado pastor Henrique Vieira (PSol-RJ) como candidato à…

26 de novembro de 2024

Com obrigatoriedade judicial, CBF pode não garantir continuidade da Copa do Nordeste após 2025

Após cumprir a obrigação judicial de organizar a Copa do Nordeste, a Confederação Brasileira de…

26 de novembro de 2024

Veneziano registra morte do fundador da Bentonita União em Campina Grande: “tivemos uma próxima relação; grande empreendedor”

O Vice-Presidente do Senado Federal Senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) registrou com profundo pesar…

26 de novembro de 2024

Maioria do STF vota por manter símbolos religiosos em órgãos públicos

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos para permitir a continuidade do uso…

26 de novembro de 2024

Conhecidos os premiados do 19º Festival Audiovisual Internacional de Campina Grande Comunicurtas UEPB

Expectativa, sonho e realização. Uma noite de celebração e o cinema como instrumento de transformação…

26 de novembro de 2024

PMJP injeta R$ 415 milhões com pagamento de três folhas e premiação a servidores em menos de 30 dias

A Prefeitura de João Pessoa realiza o pagamento dos salários dos servidores referente a este…

26 de novembro de 2024