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Funcionários do INSS iniciam greve nacional por falta de acordo com Lula

Foi deflagrada ontem (10), pelos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) uma greve nacional em decorrência da falta de acordo com o governo federal sobre um reajuste salarial para a categoria. A paralisação, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo (SINSSP), afeta tanto os trabalhadores que atuam presencialmente nas agências quanto aqueles em home office.

Segundo esses servidores a greve é uma resposta à insatisfação dos servidores com as propostas do governo para o reajuste salarial. As negociações entre o SINSSP e o governo não resultaram em um acordo satisfatório, levando à decisão de paralisar as atividades. A paralisação pode impactar a análise e a concessão de benefícios como aposentadoria, pensões, e Benefício de Prestação Continuada (BPC). No entanto, a perícia médica e a análise de recursos e revisões de pensões e aposentadorias seguem funcionando normalmente.

Em nota oficial do INSS, “não houve impacto no sistema e no atendimento do INSS” no primeiro dia de greve. O instituto destacou que, “mais de 100 serviços do INSS” podem ser realizados por meio da plataforma Meu INSS, disponível para celular e desktop, além da Central de Atendimento 135, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h. O INSS também afirmou que está estudando medidas de contingenciamento para minimizar qualquer possível impacto na população.

O SINSSP anunciou a instalação de um comando de greve, com a primeira reunião marcada para o dia 12 de julho. Esta reunião tem o objetivo de analisar os rumos do movimento e decidir sobre os próximos passos na luta por melhores condições e reajustes para a categoria.

Além da greve iniciada nesta quarta-feira, os servidores também se prepararam para uma nova paralisação por tempo indeterminado a partir de terça-feira, 16 de julho. Esta nova greve foi convocada pela Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) e visa pressionar o governo a atender às demandas da categoria.

Redação

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