O governador Cássio Cunha Lima (PSDB) previu nesta terça-feira (03) que os efeitos da crise econômica internacional na Paraíba poderão ser menores do que os da média nacional. “Eu compartilho do pensamento daqueles que julgam que os efeitos da crise no Brasil serão um pouco menores do que nos países desenvolvidos. Não apenas no Brasil, mas, de forma geral, nos países emergentes. E, na escala proporcional ao tamanho das economias, eu também considero que os efeitos da crise na Paraíba poderão ser menores do que a média do Brasil, pelas características econômicas do nosso Estado”, declarou o tucano.
Cássio Cunha Lima explicou que a Paraíba é um Estado, onde parcela significativa da massa salarial está vinculada ao poder público, seja federal, estadual ou municipal. E, por não se cogitar demissões e nem reduções de salários de servidores, “de cara temos nossa economia protegida”. “Por outro lado, temos um outro segmento econômico que passou a consumir mais em decorrência dos programas sociais, seja do governo federal, ou através de iniciativas do governo do Estado, como, por exemplo, o Programa do Leite, que garante renda e emprego para um segmento importante da população rural”, afirmou o governador. Ele lembrou que esses programas não serão atingidos.
De acordo com Cássio, a maior preocupação da crise econômica internacional na Paraíba está relacionada à pauta de exportações do Estado, que não tem características de exportador. “Claro que a Paraíba tem uma pauta de exportações e essa pauta já começa a ser atingida com a crise internacional. Mas, pelas características de nossa realidade econômica, essas empresas exportadoras não têm um peso importante como em outros estados”, destacou o governador. Na avaliação dele, se os paraibanos tiverem a capacidade de manter a economia lastreada pela massa de salários dos servidores públicos funcionando, com certeza estarão diminuindo os efeitos da crise.
“Não estou dizendo em momento algum que a crise não nos atingirá, mas poderá nos atingir de forma um pouco menos contundente”, argumentou Cássio Cunha Lima. A economia em funcionamento a que ele se refere é a que é praticada nas feiras, supermercados, shoppings centers e do comércio varejista, segmentos estes que são sustentados pela massa de salários dos servidores públicos.
Edvanildo Lobo
PB Agora
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