Grécia anuncia novas medidas de ajuste orçamentário para 2011
Governo anunciou um novo imposto sobre setor imobiliário.
Receita deverá ser de 2 milhões de euros, disse ministro de Finanças.
A Grécia anunciou neste domingo (11) medidas de ajuste suplementares ao orçamento de 2011, no valor de cerca de 2 milhões de euros, para evitar a deterioração das contas públicas, como exigiram o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a União Europeia (UE) para manter suas ajudas ao país.
A Comissão Europeia também anunciou neste domingo que nos próximos dias uma equipe de especialistas desembarcará em Atenas para concluir, até o final de setembro, um acordo para entrega de uma nova parcela de empréstimos, após o anúncio de compromisso do governo grego em fazer mais economias.
Depois de uma reunião do governo, o ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, anunciou um novo imposto sobre o setor imobiliário, para contrabalançar sua fraqueza fiscal e alcançar a meta de déficit desde ano do país.
"É um imposto especial sobre o setor imobiliário, que será coletado por meio das contas de energia elétrica", disse a jornalistas.
Segundo Venizelos, o novo tributo custará aos cidadãos gregos 4 euros (US$ 5,53), em média, por metro quadrado.
O ministro considerou "indispensável" o novo pacote, depois dos rumores dos últimos dias sobre uma nova declaração de moratória pela Grécia ou uma saída do país da Zona do Euro.
"Nossa prioridade imediata é o respeito total aos objetivos orçamentários para 2011", disse, lembrando o déficit de 17,1 bilhões de euros atuais e os de 14,9 bilhões para 2012.
Segundo o ministro, o país continua a trabalhar como previsto com os governos e credores da União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional, mas destacou uma "mudança de paisagem, devido à posição de alguns países muito importantes e com um papel determinante na Zona do Euro".
Visão alemã
O presidente da União Social-Cristã da Baviera (CSU), partido que faz parte da coalizão de centro-direita da chanceler alemã, Angela Merkel, reiterou neste domingo que não pode descartar a possibilidade de a Grécia ser obrigada a sair da Zona do Euro.
Horst Seehofer disse à rede ZDF que a Grécia precisa cumprir as condições exigidas pela UE, pelo FMI e pelo Banco Central Europeu (BCE) em troca dos empréstimos.
Questionado se seria possível um país sair da Zona do Euro, Seehofer afirmou: "Se os gregos não tiverem sucesso, apesar de todos os seus esforços, aí não se pode descartar isso."
*Com informações da AFP, Agência Estado e Reuters
G1
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