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Greve dos bancários completa 21 dias e pode ser encerrada hoje

 Completando 21 dias de duração, a greve dos bancários pode ser encerrada na segunda-feira (26), com retorno ao trabalho na terça-feira (27) na Paraíba.

 

A previsão é do presidente do Sindicato dos Bancários no estado, Marcos Henriques. Segundo ele, uma nova assembleia está marcada para as 19h de segunda para avaliar a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Segundo Marcos, o Comando Nacional dos Bancários recomendará que a categoria aprove a proposta de reajuste salarial apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), o que pode levar ao fim da greve.

 

Os bancos ofereceram reajuste de 10% para os salários, para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e para o piso e o de 14% para os vales refeição e alimentação.

O movimento grevista nacional dos bancários reinvindica um reajuste salarial de 16%, que repõe a inflação e ainda tem um ganho real de 5,7%.

 

Eles ainda pedem Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 7.246,82, piso salarial de R$ 3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho), Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários, auxílio-educação (pagamento para graduação e pós-graduação) e vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 788 ao mês para cada.

 

Em relação às condições de trabalho, eles exigem o fim das metas abusivas e do assédio moral e fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

 

No quesito segurança, os bancários reinvindicam permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas e abertura e fechamento remoto das agências, com fim da guarda das chaves por funcionários.

 

Eles ainda querem o fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações, além da ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que coíbe dispensas imotivadas.

Redação

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