Com a melhora no cenário da pandemia e a flexibilização, a econômica paraibana começa a dar sinais de retomada no crescimento, O volume de vendas do comércio varejista na Paraíba aumentou 2,1% no mês de fevereiro em comparação ao mês de janeiro.
O resultado ficou acima da média nacional de 1,1% e representa o segundo mês de alta do indicador, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Embora esteja acima da média nacional (1,1%), o indicador foi o 12º menor do país. A receita nominal de vendas apresentou resultado positivo em fevereiro, de 2,4%, também com média maior que a brasileira (2,3%). Esse índice, na Paraíba, tem o terceiro mês de alta consecutivo com aumento de 2,2% em janeiro de 2022 e 0,8% em dezembro de 2021.
A Paraíba ainda apresentou uma queda de 3,9% no acumulado de 12 meses para o volume de vendas e aumento de 8,2% para a receita nominal de vendas do setor. Esses indicadores colocam a Paraíba na terceira e segunda pior posição entre todas as unidades da federação, respectivamente.
No acumulado de doze meses, a média brasileira apresentou resultados de 1,7% para o volume de vendas e 14,7% para a receita nominal de vendas. Essa diferença entre os resultados dos dois indicadores (volume e receita nominal) pode ser explicada pela inflação, medida pelo IPCA, em 10,54% para o mesmo período acumulado de 12 meses.
O comércio varejista ampliado paraibano, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, apresentou em fevereiro, em relação ao mês anterior, aumento tanto no volume (2,6%), quanto na receita (3,3%), demonstrando que, com o acréscimo dessas atividades no cálculo do setor comercial, os resultados melhoraram. No âmbito nacional, o varejo ampliado apresentou aumentos de 2,0% para o volume e 2,9% para a receita nominal.
A pesquisa também aponta que com o comparativo do mês de fevereiro de 2022 com mesmo mês do ano anterior (2021), existe um acréscimo na Paraíba de 13% na receita nominal e decréscimo de 1,9% no volume de venda, diferença que pode ser explicada pelo IPCA acumulado de mais de dois dígitos para o período.
Redação