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Levantamento revela que paraibanos gastam mais de R$ 962 milhões em seguros

Na hora de comprar um carro, o preço do seguro é uma das informações importantes que devem ser avaliadas pelo consumidor. Um levantamento realizado pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg), revela que a arrecadação do setor segurador (sem incluir Saúde e DPVAT) na Paraíba foi de R$ 962,25 milhões no período de janeiro a junho de 2021. Para comentar o caso foram ouvidos Luciana Bezerra, executiva de seguros e delegada do Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste (Sindsegnne), na Paraíba e Emir Zanatto, diretor de Operações de uma empresa do setor.

Segundo Luciana, o número representa um crescimento de 25,8% em relação ao mesmo período do ano passado, superando o desempenho nacional, cuja alta foi de 19,8% no mesmo intervalo, destacando que  dentre os tipos de seguro que mais contribuiu para a alta foi o seguro de vida (55,3%). Já entre os riscos patrimoniais, os destaques foram o seguro empresarial e o seguro residencial, com aumentos de 56,9% e 55,3%, respectivamente (números de janeiro a maio deste ano).

Outro crescimento de acordo com a especialista foi o aumento em 30% na busca pela proteção e serviços existentes no seguro residencial, contribuindo também para o bom desempenho do mercado. “No seguro de vida, percebemos um aumento na percepção das pessoas sobre a importância da proteção da renda familiar em casos de imprevistos”, afirmou prevendo crescimento do setor. “Não só pela possibilidade de retorno às atividades com o avanço da vacinação, inclusive com a retomada do turismo nacional, que alavanca oportunidades no seguro viagem, como também pelo maior entendimento da sociedade sobre a importância da proteção e pela percepção da relação custo/benefício que um bom seguro oferece”, comentou Luciana.

Neste mesmo sentido Emir Zanatto, diz o aumento de roubos de carros no país, exige cada vez mais medidas extras de segurança por parte de seus proprietários. “São vários os fatores que impactam na formação da média de cada estado, entre eles o número de veículos segurados e o perfil dos modelos mais procurados, por exemplo. Entretanto, os índices de violência, que refletem no número de sinistros, acabam sendo o fator mais importante do aumento no setor”, diz Emir Zanatto,. “Isso explica, por exemplo, porque o seguro é mais caro no Rio de Janeiro do que em São Paulo, que tem o quarto mais barato do Brasil, abaixo da média nacional”, explica.

Redação

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